Da Redação – As condições na Ilha de Lesbos, na Grécia, um dos maiores campos de concentração de migrantes da Europa, pioram e aumentam as tentativas de suicídios de adolescentes, violência e automutilação infantil, segundo a organização Médicos Sem Fronteiras.
Existe uma carência de acesso urgente a atendimento médico. “É hora de evacuar imediatamente os mais vulneráveis para levá-los a outros países europeus com melhores condições, para deter este ciclo de emergências sem fim e as horrendas condições que continuamos a ver em Moria”, declarou a organização.
Dados do governo da Grécia indicaram que há cerca de 11.000 refugiados e migrantes em Lesbos, dos quais 9.000 se encontram no campo de Moria, que já abriga três vezes a sua capacidade.
Mais 320 pessoas chegaram neste domingo, segundo o governo.
Os bombardeios e invasões imperialistas nos países do Oriente Médio e África são as principais causas da atual crise de refugiados, pois as populações dessas regiões não veem outra alternativa para a destruição causada senão a emigração para tentar melhorar de vida.