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Fascismo: a morte é rotineira

Grafiteiro é espancado e assassinado em Salvador

Morte com requinte de crueldade, grafiteiro é espancado e morto a tiro enquanto trabalhava no Imbuí

No fascismo a morte por assassinato de negros, pobres, trabalhadores da periferia é fácil, rotineira e natural. A morte foi com requinte de crueldade, o grafiteiro foi espancado e morto a tiro enquanto trabalhava no Imbuí.

Trata-se de Scank, um talentoso pintor, responsável pela vaca da CowParade, que está no Centro se Treinamento (CT) do Bahia.

Um garoto do povo pobre da Bahia. O grafiteiro Jailson Galdino Souza dos Santos, 27 anos, conhecido popularmente como Scank, foi morto com um tiro pelas costas. Isso enquanto trabalhava com um amigo na Avenida Jorge Amado, próximo à entrada do Bate Facho, bairro do Imbuí, na madrugada desta quinta-feira (13). O amigo dele, identificado como Jerry, foi espancado e socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Marback.

Da dinâmica dos acontecimentos de acordo com familiares: Scank e Jerry estavam parados e conversando antes de iniciar a pintura de um muro na Jorge Amado. Eles foram cercados por cinco homens armados que surgiram e começaram o espancamento. Ao tentar fugir, Scank foi baleado com um único tiro e morreu no local.

Antes que os jornais burgueses venha e digam o contrário, os familiares, garantem que os rapazes não tinham qualquer rixa com alguém que possa ter cometido o crime: “Eles estavam trabalhando, fazendo o que mais gostavam. Não sabemos o que aconteceu de fato, era de madrugada. Quando fomos avisados, já tinha uma equipe da polícia no local aguardando a remoção do corpo”, contou a ex-sogra do grafiteiro, Roca Alencar.

Scank foi o artista responsável pela pintura de uma das vacas da CowParade, comprada e exposta atualmente no CT do Bahia, em Dias D’ávila. A mãe do artista, a autônoma Leonice Gaudino, contou que o filho não tinha nenhuma relação com o local do crime e ele que estava apenas trabalhando com o amigo, a quem conhecia há mais de 10 anos e com quem trabalhava junto em projetos: “Meu filho não andava naquela região, ele foi ali somente para fazer o trabalho dele. Não sei como aconteceu. Só me falaram que mataram ele pelas costas, com um único tiro. Ele fazia as pinturas dele e, nas horas vagas, me ajudava com as vendas e entregas das minhas quentinhas. Eu tinha três filhos, agora tenho só dois. Muito triste essa situação”, afirmou.

Está marcado um protesto dos amigos de Scank farão um ato na pista de skate dos Barris, onde farão uma arrecadação para ajudar a pagar os custos do enterro.

A morte de trabalhadores é algo banal no fascismo. Grupos saem às ruas para matar negros, pobres e trabalhadores moradores na periferia que estão em outros bairros, nos centro das cidades.

A classe operária deve reagir formando os comitês de auto defesa e, empreender a luta contra os fascistas e a derrubada do governo que possibilitou e incentivou a existência dessa corja. Fora o governo fascista. Fora Bolsonaro!

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