O governo ilegítimo de Bolsonaro está elaborando uma nova proposta de “auxílio” aos capitalistas às custas, é claro, de uma maior escravidão dos trabalhadores, procurando tirar proveito da situação de gigantesco desemprego, fome e miséria impulsionada por sua política de destruição da economia nacional e das condições de vida do povo. Isso em plena pandemia, quando o País já tem mais de 100 mil mortos no genocídio da covid-19 para o qual Bolsonaro e toda a direita que governa a maioria dos estados e municípios está empurrando o País.
O governo teria condições de lidar com a pandemia e minimizar os danos, como foi feito em diversos países. A direita, no entanto, não só não age para deter o massacre, como busca tirar proveito econômico dele.
Depois de não conseguir emplacar a carteira verde e amarela, com a qual queria oficializar a contratação de trabalhadores com direitos ainda mais rebaixados do que aqueles assegurados a quem tem carteira assinada, o governo estuda colocar em prática uma proposta que desonera de tributos as empresas que contratarem trabalhadores com salários mais baixos e menos direitos.
Segundo explica o Portal da CUT,
“A ideia é perversa e ainda envolve um cálculo político enorme…
A política é estimular a contratação “formal”, com direitos reduzidos e “desoneração” (descontos em impostos para os empresários sonegadores), para reduzir os gastos públicos com programas como o “renda Brasil”; garantindo-se assim que sobre mais recursos estatais para financiar os bancos e grandes grupos capitalista em crise.
Pela proposta do ministro “tchutchuca dos banqueiros”, Paulo Guedes, os trabalhadores “invisíveis” (fora do mercado)
O golpe significaria reintroduzir a Carteira Verde e Amarela, garantindo que os capitalistas também lucrassem com a redução das contribuições para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e para a Previdência, entre outras.
Dentre outros golpes, seria permitido que os patrões pagassem aos trabalhadores valores menores que o já miserável salário mínimo, uma vez o salário seria pago por horas e, se empresa – por exemplo – precisasse do seu trabalho por apenas 100 horas mensais, pagasse menos de meio salário mínimo.
Contra essa política criminosa, é preciso reivindicar que a CUT e os sindicatos quebrem sua “quarentena” – derivada da politica da maioria da esquerda de deixar de lado qualquer luta na etapa atual e colaborar com setores da burguesia golpista – e realize uma intensa campanha contra proposta, esclareça os trabalhadores e procure erguer uma mobilização contra esta e outras medidas escravocratas, deixando para trás a política de crença no Congresso reacionário e demais instituições do regime golpista.