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Salário por hora e mais golpes

Governo quer milhões como intermitentes para não pagar auxilio

Bolsonaro e Guedes - com apoio dos capitalistas - querem aproveitar a situação para intensificar a expropriação da classe trabalhadora

O governo ilegítimo de Bolsonaro está elaborando uma nova proposta de “auxílio” aos capitalistas às custas, é claro, de uma maior escravidão  dos trabalhadores, procurando tirar proveito da situação de gigantesco desemprego, fome e miséria impulsionada por sua política de destruição da economia nacional e das condições de vida do povo. Isso em plena pandemia, quando o País já tem mais de 100 mil mortos no genocídio da covid-19 para o qual Bolsonaro e toda a direita que governa a maioria dos estados e municípios está empurrando o País.

O governo teria condições de lidar com a pandemia e minimizar os danos, como foi feito em diversos países. A direita, no entanto, não só não age para deter o massacre, como busca tirar proveito econômico dele.

Depois de não conseguir emplacar a  carteira verde e amarela, com a qual queria oficializar a contratação de trabalhadores com direitos ainda mais rebaixados do que aqueles assegurados a quem tem carteira assinada, o governo estuda colocar em prática uma proposta que desonera de tributos as empresas que contratarem trabalhadores com salários mais baixos e menos direitos.

Segundo explica o Portal da CUT,

A ideia é perversa e ainda envolve um cálculo político enorme…

Como as parcelas do auxílio-esmola de R$600 terminam de ser pagas em setembro, eles decidiram apressar o Renda Brasil, programa que está sendo preparado para substituir o Bolsa Família, criado pelo ex-presidente Lula.

E o que o Renda Brasil tem a ver com a Carteira Verde e Amarela? Simples. Com mais informais com contratos de trabalho precarizados, apesar de serem formais, o governo terá um contingente menor de beneficiários do Renda Brasil e não gastará tanto com os pobres.”

A política é estimular a contratação “formal”, com direitos reduzidos e “desoneração” (descontos em impostos para os empresários sonegadores), para reduzir os gastos públicos com programas como o “renda Brasil”; garantindo-se assim que sobre mais recursos estatais para financiar os bancos e grandes grupos capitalista em crise.

Pela proposta do ministro “tchutchuca dos banqueiros”, Paulo Guedes, os trabalhadores “invisíveis” (fora do mercado)

seriam  contratados como trabalhadores intermitentes, modelo criado na reforma Trabalhista de Michel Temer (MDB), que assina a carteira de trabalho, mas garante menos direitos, paga salários mais baixos porque os trabalhadores ganham por hora e somente quando são chamados para prestar o serviço“.

O golpe significaria reintroduzir a Carteira Verde e Amarela, garantindo que os capitalistas também lucrassem com a redução das contribuições para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e para a Previdência, entre outras.

Dentre outros golpes, seria permitido que os patrões pagassem aos trabalhadores valores menores que o já miserável salário mínimo, uma vez o salário seria pago por horas e, se empresa – por exemplo – precisasse do seu trabalho por apenas 100 horas mensais, pagasse menos de meio salário mínimo.

Contra essa política criminosa, é preciso reivindicar que a CUT e os sindicatos quebrem sua “quarentena” – derivada da politica da maioria da esquerda de deixar de lado qualquer luta na etapa atual e colaborar com setores da burguesia golpista – e realize uma intensa campanha contra proposta, esclareça os trabalhadores e procure erguer uma mobilização contra esta e outras medidas escravocratas, deixando para trás a política de crença no Congresso reacionário e demais instituições do regime golpista.

 

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