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Nas garras do imperialismo.

Governo pró-imperialista de Porto Rico reprime manifestação

Desde o começo do ano passado manifestações contra o imperialismo e o colonialismo americano estão cada vez mais presente em Porto Rico.

Vários sindicatos e organizações de trabalhadores, como o Sindicato Geral dos Trabalhadores (UGT),  Trabalhadores de Porto Rico (SPT),  Federação de Professores de Porto Rico (FMPR), incluindo artistas e esportistas conseguiram reunir em torno de 3 mil pessoas nas ruas de San Juan, capital de Porto Rico no ultimo dia 23 pedindo maior responsabilidade do governo para com as vitimas do furacão.

Os manifestantes exigem também a renúncia da governadora Wanda Vázquez do Partido Novo Progressista, eleições gerais no país, o fim de La Junta, entre outras reivindicações de cunho anti-imperialista e que sufoca de maneira soberana, econômica, social e cultural a população da ilha caribenha, que atualmente passa por uma crise gigantesca de miséria, falta de alimentos, fechamento de escolas e saúde precária.

A manifestação percorreu varias ruas de San Juan, vindos de todas as regiões do estado os manifestantes se reuniram em frente ao Capitólio a partir das 5h da tarde e marcharam para a rua Fortaleza. Por volta das 21h a policia começou agredir os manifestantes com bombas incendiárias e gás lacrimogêneo, a violência foi grande que dispersou a mobilização rapidamente.

Para os porto riquenhos Wanda Vázquez segue a mesma politica neoliberal de austeridade, sucateamento, privatizações, repressão e ataque contra os trabalhadores e a população em geral de Porto Rico de Ricardo Rosselló, do mesmo partido da governadora .

Em Julho do ano passado, após vazamento de mensagens em um grupo privado de bate-papo onde o governador Rosselló e outros integrantes zombavam da prefeita de San Juan, Carmen Cruz, a revelação das mensagens foi a gota d’água para as mobilizações, no chat havia também comentários homofóbicos e piadas sobre os cadáveres que se acumulavam depois do furacão Maria de 2017.

Essa catástrofe que matou mais de 4.500 pessoas e deixou centenas de milhares de pessoas sem moradia, sem trabalho, sem escola e comida. Diante de uma greve geral no dia 22 de julho, Rosselló renunciou dois dias depois, os manifestantes fecharam as saídas da rodovia principal e pararam completamente o país. Os manifestantes diziam que ‘ele não renunciou, foi expulso pelo povo’.

As palavras de ordem naquele momento eram “Ricky renuncie e leve a junta!”. ‘La junta’ se refere a um conselho fiscal para pagamento de credores criado em 2016 pelo o governo de Obama para controlar e manter o poder econômico, de repressão social e colonial do imperialismo sob Porto Rico.

Em 2 de agosto, Pedro Pierliuisi também do Partido Novo Progressista foi empossado como novo governador, este que era um representante de La Junta, ficou apenas sete dias no poder, diante dos protestos que continuaram, ele nem chegou assumir oficialmente o cargo.

Wanda Vazquéz foi a escolhida pelo senado e assumiu no lugar de Pierliusi, os porto riquenhos não satisfeitos, continuaram os protestos exigindo a sua saída e pedindo que as pessoas escolham o governo, e não as negociações internas de um só partido tenha esse poder, portanto os protestos devem continuar.

O povo de Porto Rico percebeu que as mobilizações podem por abaixo todo o regime imperialista que suga a ilha desde décadas atrás e que a ação das massas podem modificar o regime politico colonial. Portanto os trabalhadores e as organizações sociais devem se organizar e se mobilizar para enfrentar a ditadura do imperialismo e todo seu conjunto antidemocrático.

Pois como em qualquer outra colonia, se o povo porto riquenho não sair as ruas e lutar contra o capitalismo sanguessuga e genocida, jamais os Estados Unidos irão descer de suas costas e lhe dar os direitos de aplicar politicas soberanas para sua própria população, que não seja de interesse do grande capital.

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