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Fora todos genocidas!

Governo prepara Pazuello como boi de piranha na CPI

Nenhum golpista combateu a pandemia, mas a culpa é exclusivamente de Pazuello

O genocídio era anunciado desde antes do registro de infecção de coronavírus no país, mesmo diante da situação que viviam em países da Europa, um prelúdio do que o Brasil enfrentaria em poucos meses, não houve qualquer planejamento para enfrentar a pandemia. O teto de gastos das despesas públicas, que congelou o aumento de investimento na Saúde, aprovado pelo período de 20 anos, não foi revogado. Nenhuma medida de combate foi estabelecida, muito pelo contrário, Bolsonaro defendeu a manutenção de todas atividades funcionando normalmente, o cínico, João Dória, quer reabrir as escolas no estado de São Paulo no pior momento da crise sanitária. Mas o culpado é o general Eduardo Pazuello.

Não se trata de uma defesa de Pazuello, o ex-ministro é tão responsável quanto todos os demais golpistas pela situação de destruição que o país vive atualmente. O general do ministério poderia ter olhado para dentro dos quartéis, onde as medidas sanitárias estão sendo empregadas de maneira bastante rigorosa, mas não se trata somente desse debate. A política genocida empregada pelos governos municipais, estaduais e federal resultou em quase 400 mil mortes, um dos maiores crimes contra a população brasileira, que exige uma resposta para sociedade, os golpistas oferecem apenas a CPI contra um boi de piranha.

A crise do Ministério da Saúde que tem origem no golpe de estado de 2016, se acentuou ainda mais no governo Bolsonaro, que expressou na dança da cadeira da direção, primeiro com o golpista Luiz Henrique Mandetta, depois com Nelson Teich, até mais recentemente o general Pazuello. A Saúde Pública foi condenada ainda no governo golpista de Michel Temer, que ascendeu do golpe contra a Presidenta Dilma Rousseff, com a aprovação da PEC do Teto de Gastos Públicos. Não se pode esquecer de nenhum dos parlamentares e partidos golpistas que votaram pelo impeachment fraudulento e pelo congelamento dos gastos.

Evidentemente, o governo Bolsonaro desde o início, defendeu a política mais radical diante da chegada pandemia, foi contra as medidas de combate a pandemia, a qual ironicamente se referiu como gripezinha, fez pouco caso do uso de máscaras e estimulou aglomerações sem medidas de proteção. Por isso, a esquerda e os políticos da direita, que buscam desgastar a imagem de Bolsonaro, atribuem exclusivamente a ele o genocídio na pandemia. Mas há outros políticos envolvidos nessa matança, há aqueles governos que foram chamados de científicos, alguns setores da esquerda incluso flertaram com políticos como Doria.

O governo de João Dória, vendido como a salvação do Brasil, por apresentar uma vacina que não existe, foi o governo estadual que registrou o maior número de mortos, apesar de todas manobras na notificação dos casos de COVID-19. A população do estado de São Paulo representa 20% da população do Brasil, mas as mortes registradas representam 25% do total dos óbitos em todo o país. No início, da pandemia, preocupado com a classe, como faz agora com a vacina, Doria cinicamente defendeu o “confinamento”, que nunca foi possível para mais de 70% da população do país. Fábricas, bancos e o transportes funcionaram com aglomeração o tempo todo e, agora, BolsoDoria ainda quer reabrir as escolas.

A confusão na identificação dos responsáveis pelas mortes na pandemia, se deve também ao fato também política oportunista da esquerda, que num momento delírio tratou Mandetta, que votou pelo impeachment, pelo teto dos gastos, pela destruição do SUS e em favor dos planos privados de saúde, como se fosse herói nacional. Outro fator de muita confusão, é a política de frente ampla adotada pelos partidos da esquerda pequeno-burguesa, que na ânsia de combater o bolsonarismo como se fosse o mal maior da política nacional, se conciliam justamente com os políticos dos partidos que deram o golpe e que pariram Bolsonaro.

Nenhum dos golpistas que habitam as prefeituras, governos de estado e presidência lançaram mão de qualquer política séria para conter o avanço do coronavírus, não criam os leitos de hospitais necessários, não formaram e tampouco contrataram os profissionais que a população demanda, não disponibilizaram os testes de forma massiva e tampouco agora disponibilizam as vacinas para colocar fim ao genocídio. Mesmos políticos de esquerda que ocupam o poder executivo, cederam às pressões que a burguesia exerce e defenderam o retorno de aulas presenciais para atender os interesses econômicos desses grupos.

A CPI contra o general, Eduardo Pazuello, não pode ser aceita como resolução deste crime contra população, como se justiça estivesse sendo feita, como foi o caso da saída do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, não houve qualquer vitória do povo. A presença de Lula no cenário político, fez Bolsonaro recuar de sua política radical, o que se deve a chegada de seu novo patrão ao poder nos Estados Unidos, Joe Biden. A busca por saídas institucionais, tem resultado um acumulo de derrotas para população, mesmo que se impute de culpa ao ex-ministro, servirá somente para livrar a cara de Bolsonaro e de todos golpistas.

A única saída para o povo brasileiro é derrotar o golpe de estado no país, é preciso acertar as contas com todos os golpistas, Bolsonaro, Dória, Ratinho Jr., Zema, Caiado, o parlamento golpista, o judiciário, o Ministério Público, a Polícia Federal, as Forças Armadas e a imprensa burguesa. Todos os responsáveis pelo golpe de estado no Brasil, o que inclui o imperialismo, bem como, todos envolvidos na destruição das condições de vida, na prisão do Lula e na ascensão de Jair Bolsonaro são também culpados pelas centenas de milhares de mortes. É preciso organizar as massas populares para lutar contra todos os genocidas e por um governo dos trabalhadores com Lula Presidente!

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