Os golpistas do governo, como o ministro da economia, do fascista Bolsonaro, o banqueiro pinochetista, Paulo Guedes quer impor aos trabalhadores o ônus dos custos com o convênio médico.
No dia três de janeiro, o Postal Saúde, plano de saúde dos trabalhadores dos Correios, resolveu alterar a forma de custeio desse plano. A decisão visa onerar ainda mais o bolso dos ecetistas, nome dado aos trabalhadores dessa estatal.
Conforme a decisão, baseada na reunião de 26 de janeiro de 2018, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações societárias da União – (CGPAR), o custeio do plano passará a ser paritário, ou seja, 50% por parte dos trabalhadores e 50% por parte da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
A manobra espúria do fascista Bolsonaro consiste em inverter uma situação em que, de acordo com o artigo do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, baseado na Fundação Nacional dos Bancários da Caixa, o governo quer inverter, ou seja, as estatais diminuem seus custos com o convênio médico, onde custeavam em 70% e os bancários da Caixa pagavam 30%, além de todos os demais custos, por conta da estatal.
No caso da Caixa Econômica, o governo golpista elaborou um plano de propaganda para tentar convencer aos bancários em todo o país de que, essa é a única solução para tornar o plano viável, ou seja, “para garantir a sustentabilidade do plano, a limitação da contribuição para a assistência à saúde dos empregados a 6,5% da folha de pagamento garantiria sua vida útil. Contrário inclusive ao levantamento realizado pela consultaria da própria Caixa Econômica Federal.
Conforme análise de consultoria atuarial contratada pela própria Caixa, projeta que, com o limite de 6.5%, em 2023 os usuários terão que arcar com R$ 2,4 bilhões, representando 67,14% das despesas. Em 2020, quando ainda estará em vigor o modelo atual (70%/30%) pelas projeções, o valor que cabe aos titulares é de R$ 737 milhões. O formato aumenta os custos para os usuários e torna o plano financeiramente insustentável e excludente em um futuro muito breve.
Assim como foi imposto aos trabalhadores a alteração do plano de saúde dos Correios e o governo vem se empenhando realizar o mesmo ataque aos bancários da Caixa Econômica Federal, as outras estatais, muito em breve vão passar pela mesma situação, portanto é de suma importância que os trabalhadores dessas estatais se unam, em uma luta comum contra esses ataques.
Nenhuma interferência ao convênio médico dos trabalhadores que,deve ser custeado única e exclusivamente pelas empresas. Nenhuma restrição aos seus dependentes. São reivindicações que devem ser alcançadas na luta pelo fora Bolsonaro.