Da redação – O decreto sobre o porte de armas foi modificado pelo governo para restringir ainda mais o direito ao armamento. No Diário Oficial da União, o Planalto declarou que “não será conferido o porte de arma de fuzis, carabinas, espingardas ou armas ao cidadão comum”.
A primeira modificação diz respeito ao tipo de arma que pode ser usada. O governo dividiu as armas em três categorias, armas de fogo de porte autorizada, armas de fogo de porte não autorizada e armas de fogo não portátil não autorizadas.
As poucas categorias que Bolsonaro permitiu o armamento serão restritas a pequenas armas que podem ser usadas com apenas uma mão. Caribinas, fuzil e espingardas continuarão sendo monopólio do Estado burguês (e de seus capangas), assim com as armas de maior dimensão.
Além disso, o decreto que antes abria brecha para os trabalhadores da terra se armarem foi reduzido para permitir que apenas latifundiários e jagunços possam se armar. Só poderão se armar as pessoas que têm imóvel em zonas rurais “e se dedica à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial”.
Como já foi dito por esse jornal, Bolsonaro não quer armar o povo. A política do governo é apenas facilitar o armamento da burguesia e da pequena-burguesia fascista para facilitar as agressões contra os trabalhadores.