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Privatizar tá difícil

Governo mira privatizações dos Correios, Caixa e outras estatais

Em meio a enorme crise do sistema golpista, a entrega do patrimônio brasileiro continua na ordem do dia. O povo precisa deve se mobilizar e lutar para preservá-lo

Em matérias do jornal Brasil 247 destacam que Paulo Guedes está “frustrado com o governo” por não ter conseguido privatizar uma estatal sequer, e que deve acelerar essa política, inclusive com a venda de imóveis para abatimento da dívida pública. Ele está tendo oposições no governo e perdendo prestígio no mercado financeiro por falta de reformas.

Afirma também que o presidente Bolsonaro prepara um novo lote de privatizações para 2021 e que estão no topo dessa lista o Porto de Santos, a Eletrobrás, os Correios e o Portfólio PPSA (Pré Sal Petróleo).

No fórum promovido pela Bloomberg, ele avaliou que se o Brasil for atingido pela segunda onda do covid-19. irá preparar um auxílio fiscal com valor menor, cerca de 4% do PIB. Diz que essa não é uma avaliação predominante, a percepção mais usual é que a pandemia está retrocedendo e a economia está aquecendo fortemente.

Em conversa com a CNN, o jornal diz que ao se referir à própria declaração, de que “o Brasil pode ir para uma hiperinflação rapidamente se o país não rolar a dívida pública”, alegou que a intenção era para dar um alerta e focar na pauta das privatizações.

Fugindo assim da necessidade de emissão de moeda por não conseguir arrecadações satisfatórias de impostos, e da bola de neve que se tornaria essa prática. A equipe econômica nega que essa declaração do ministro tivesse intenção de crítica ao Banco Central por não conter o processo inflacionário.

Aqui fica evidente que o governo não está conseguindo por em prática a política privatista que anunciou em sua campanha eleitoral. Passaram-se dois anos e nada de privatizações. Então, diante da dificuldade optou por fatiar as estatais e vender seus ativos numa tentativa de contornar a dificuldade.

Foi o que aconteceu com a Petrobras, que já venderam cerca de metade da empresa, como é o caso da venda recente dos polos produtores de petróleo e gás de Sergipe e Alagoas, no caso da Caixa Federal a venda do Portfólio Loterias e mais de 7 mil demissões anunciadas, nos Correios, os empregados perderam grande parte do acordo coletivo, como horas extra, precarização do plano de saúde, redução do salário e demissões também.

O fato de o governo não estar conseguindo privatizar de uma vez as empresas não deve confundir a população, como se ele não tivesse como objetivo entregar o patrimônio nacional ao imperialismo. Nada disso. O que de fato acontece é que diante de tantas perdas impostas à classe trabalhadora, um setor está morrendo de medo de que a população se revolte e coloque abaixo esse regime fétido de uma vez.

Enquanto um setor tenta de todos os modos entregar nossas riquezas ao capital estrangeiro, o privatizar tudo da campanha eleitoral, outro setor mais consciente da política real puxa o freio tentando evitar o pior para a burguesia imperialista.

Não nos iludamos, a crise no governo é real. Diante da catástrofe iminente ficam dando uma martelada no cravo e outra na ferradura tentando evitar o aprofundamento da crise social e a perda do controle sobre a população e consequentemente do poder.

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