Tomou posse nesta quinta-feira (10), para um segundo mandato, o presidente venezuelano reeleito, Nicolás Maduro, para o período de 2019 a 2025.
A posse tem um significado muito especial para os explorados latino-americanos, pois a Venezuela transformou-se no principal centro de resistência ao golpe na América Latina.
No Brasil, na Argentina, no Equador e em diversos outros países da região as garras do imperialismo (principalmente o norte-americano) derrubou sucessivos governos nacionalistas para impor uma política de roubo, saque e miséria aos povos e às riquezas desses países, a fim de tentar minimizar a débâcle econômica do capitalismo mundial.
Sempre é bom lembrar que a chegada ao poder de diversos governos nacionalistas na América Latina veio como consequência da sublevação das massas diante da destruição a que o sub-continente foi submetido, após a primeira onda neoliberal imposta pelo imperialismo, a partir de meados dos anos noventa do século passado.
Com os golpes de estado nos diferentes países o imperialismo visa, justamente, acabar o serviço iniciado naqueles anos. Não é por outro motivo que os Estados Unidos e os os seus funcionários à frente da maioria dos países da região desencadearam uma nova ofensiva contra a Venezuela.
A ONU, a OEA e os miquinhos amestrados do Grupo de Lima aprovaram resoluções não reconhecendo o governo legitimamente eleito da Venezuela. Obviamente, entre golpistas, legítimo é a eleição fraudulenta de Bolsonaro, o golpe do impeachment de Dilma, a prisão farsesca de Lula, o golpe por dentro do governo no Equador, entre outros. Esse é o time do bando de serviçais do imperialismo norte-americano.
O objetivo dessa escória da raça humana é derrubar Maduro e a revolução bolivariana para colocar um governo vampirizado para sugar todas as riquezas do país em favor do imperialismo norte-americano.
Maduro deu a resposta, classificou os governos golpistas da América Latina de “satélites do império norte-americano” e Bolsonaro de “um fascista”que quer “impulsionar a direita em toda a região”.
Os golpistas a mando dos EUA agora se preparam para criar uma situação que permita uma “desculpa” para uma invasão da Venezuela. Que pensem duas vezes. Sem contar as Forças Armadas, que apoiam o governo, mais de 1,6 milhões de trabalhadores do país estão armados e participam das milícias bolivarianas.
Um dado significativo da posse de Maduro foi a presença da presidenta do PT, Gleise Hoffmann, para se solidarizar com o governo venezuelano.
A atitude da senadora deve ser o caminho para a construção de um grande movimento no Brasil pelo fora o imperialismo da Venezuela e de toda a América Latina.