Na última quinta-feira (09), o secretário-especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou que as chamadas normas regulamentadoras (NRs) de segurança e saúde no trabalho vão passar por um “amplo processo de modernização”.
Conforme o secretário do Ministério da Economia do Governo golpista e fraudulento de Jair Bolsonaro 90% das normas regulamentadores serão alteradas, ou melhor, extintas.
Apesar de os patrões ignorarem as normas, elas servem como orientação aos trabalhadores de quanto os patrões os lesam todos os dias, desta forma os operários podem se organizar na luta pelos seus direitos.
Os frigoríficos, diante do risco altíssimo de acidentes e doenças, têm até normas específicas como a NR 36, apesar de os patrões não a respeitarem desde a sua entrada em vigor, em 2013.
De acordo com o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) e coordenador nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho, Leonardo Osório, “a grande maioria das normas regulamentadoras não podem ser alteradas ao bel prazer de uma secretaria do governo.” (G1 – 10-05-2019)
Porém, este governo, capacho do imperialismo, principalmente o norte-americano, imposto ao conjunto da população através da fraude eleitoral quer escravizar todo o conjunto dos trabalhadores e da população explorada em benefício dos grandes monopólios internacionais.
Em janeiro, a então empossada ministra da agricultura Tereza Cristina, latifundiária, golpista, já deixou claro que os patrões, principalmente do agronegócio, os frigoríficos, beneficiados com pagamento pelo financiamento do golpe de Estado no Brasil, não deverão ser fiscalizados pelos fiscais do governo, agora, para atacar ainda mais as condições de vida e saúde dos trabalhadores, querem implementar até junho, as alterações, melhor dizendo, a extinção de todas as normas regulamentadoras que dizem respeito à saúde e condições de trabalho e assim, os patrões que não respeitam nenhuma norma, a não ser as suas, vão dar a cada um de seus feitores, carrascos, (encarregados, gerentes, diretores) um chicote.