No dia 19 de novembro, foi anunciado pela ministra golpista Damares Alves que será criado um canal para que as famílias façam denuncias contra os professores que falarem contra a “moral”, a “religião”, a “ética” e a “família”.
O canal de denúncia será formatado entre o Ministério da Educação e Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos. A ministra alega de forma descarada o cumprimento do Pacto de São José da Costa Rica que diz que a escola não pode ensinar nada que atente contra a “moral”, a “religião” e a “ética da família”.
No entanto primeiro há uma distorção quando a ministra fala do Pacto de São José da Costa Rica – o pacto prevê o respeito às diferenças, à integridade física e moral, defende a liberdade de consciência e religião, não tem nada a ver com as palavras moralistas e fundamentalista da Damares.
A ministra da “goiabeira” quer fazer uma releitura da “Escola com Fascismo”, pois quer vigiar as aulas dos professores que tem opiniões contrárias às suas. Aos professores deve ser reservado o direito à liberdade de expressão e também aos jovens e crianças, portanto deve ser o fundamento de toda sociedade, o direito de falar o que quer e as vezes escutar o que não quer.
O governo Bolsonaro e seus ministros são claramente inimigos do povo brasileiro, desde sua posse há uma grande ofensiva contra os professores no sentido de perseguir os professores. Os golpistas desde o inicio tem não somente o objetivo de calar os professores, mas também destruir todo o ensino público e criar um clima de terror entre os professores e uma animosidade entre alunos e mestres.
Os professores como todos os trabalhadores devem se unir contra todas essas barbaridades, devemos lutar cada vez mais pela liberdade de expressão de todos na sociedade. Devemos defender de forma radical a liberdade de defender qualquer opinião para todos sem restrição.