Da redação – Existe um clima de ditadura na França. Mais de 700 policiais estão à procura de Cherif Chekatt, suspeito de ter cometido o atentado em Estrasburgo, na fronteira da França com a Alemanha. Os pais e irmãoes do suspeito estão sendo policiados e espionados.
Já por outro lado, o plano Vigipirate atingiu seu último nível, “Emergência de atentado”, que fecha as fronteiras do país e coloca-o em um clima policialesco. As autoridades francesas estão fazendo um chamado geral contra Cherif Chekatt, chamando as pessoas a ficarem atentas e chamarem a polícia se encontrarem alguém com as características por elas descritas.
Dessa forma, qualquer pessoa que tiver uma semelhança à caracterização genérica feita do suspeito poderá ser alvo do assédio policial. Sendo os principais suspeitos imigrantes, a população mais pobre das cidades francesas serão as mais afetadas pela ditadura policialesca.
É preciso denunciar que o atentado (armado ou não) foi o pretexto para a burguesia francesa iniciar um clima de ditadura no país, que está vivendo uma de suas maiores crises políticas de todos os tempos. O governo Macron está sendo obrigado a ceder e está prestes a cair. Os coletes amarelos precisam se manter mobilizados até derrubar a política neoliberal de ataques aos trabalhadores.