Com a situação da escola pública, muitos professores têm ficado cada vez mais doentes. Essas condições de trabalho insalubres e as constantes exigências que recaem nas “costas” dos professores têm gerado diversas licenças.
Uma política clara de perseguição aos docentes que tem enfrentado excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão da direção, violência, demandas de pais de alunos, bombardeio de informações, desgaste físico e, principalmente, a falta de reconhecimento de sua atividade são algumas das causas de estresse, ansiedade e depressão que vêm acometendo os docentes brasileiros.
Não há nada em termos de políticas públicas e educacionais para a prevenção, acompanhamento e tratamento de casos genericamente classificados como de estresse. Na maioria dos casos os professores são medicados e entram de licença.
Um estudo revelou que 59% dos educadores com depressão não têm acompanhamento médico regular, o excesso de trabalho é um dos vilões. A maioria dos professores tem dupla ou tripla jornada de trabalho, muitas vezes ultrapassando 11 horas de trabalho com aluno e isso certamente não é recomendável.
Contra esta política, é preciso mobilizar a categoria, junto com toda a comunidade escolar, por meio da formação de Comitês Contra Golpe em todas as escolas públicas.