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"Problema técnico"

Governo de SP quer avançar reabertura mesmo com aumento de mortos

São Paulo registrou 4.501 novos casos confirmados e 89 novas mortes em virtude do COVID-19 neste domingo (26). Mesmo com avanço da pandemia, Doria quer reabertura das atividades.

Nesta segunda-feira (27), o governo João Dória (PSDB) anunciou que a taxa mínima de ocupação de leitos de UTIs  será reduzida para 60% como critério para que os municípios possam avançar na flexibilização da quarentena e retomada das atividades econômicas. A cidade que estiver com ocupação abaixo dos 60% pode avançar da fase amarela para a verde.

O estado de São Paulo registrou 4.501 novos casos confirmados e 89 novas mortes em virtude do COVID-19 neste domingo (26). Desde o início da pandemia, são 483.982 infecções e 21.606 óbitos.

O coordenador-executivo do comitê de saúde estadual, João Gabbardo, afirmou que o estado está com 65,6% de taxa de ocupação de leitos. Na Grande São Paulo, a ocupação é de 63,6%. Mesmo afirmando que houve uma queda nas internações, Gabbardo reconhece que a pandemia está em processo de interiorização e continua a se expandir por todo o território estadual.

O Plano São Paulo de João Doria é um plano de controle e administração das mortes. A ideia do governador é deixar a população morrer, porém de forma controlada, como se o estado fosse um gigantesco campo de concentração.  Nenhuma medida efetiva foi tomada para proteger a população e organizar o povo para enfrentar a pandemia por parte do governador fascista. Pelo contrário, o que se vê é o aumento da repressão policial nas periferias urbanas e nenhuma medida de auxílio à população, que está sendo duramente atingida pelo desemprego e pela miséria.

O genocídio avança no país, vitimando uma média diária de 1000 pessoas. São 2.423.798 casos confirmados e 87.131 mortes registradas. Dória é cúmplice no genocídio em marcha e aplica a mesma política do presidente Jair Bolsonaro.  No momento onde a pandemia está visivelmente fora de controle, o governador tucano prepara a exposição massiva de milhões de crianças, adolescentes e trabalhadores ao contágio e à morte.

A burguesia e seus representantes políticos não têm qualquer tipo de preocupação humanitária com a população. A pressão é pela reabertura total das atividades e que “morra quem tiver que morrer”. Jair Bolsonaro, como de costume, expressou essa ideia de maneira mais clara, quando afirmou que a morte é o destino natural de todos e que nada pode fazer em relação à pandemia, pois não era coveiro. O governo João Doria atende aos interesses da burguesia, que anseia pela retomada de seus negócios e seus lucros. A morte em massa da população é um mero problema técnico.

É preciso mobilizar os trabalhadores e suas organizações políticas e sindicais contra a administração do genocídio pelo governo João Doria.

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