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Medidas raquíticas

Governo dá trilhões aos bancos e só 30 bi para investimento público

Governo federal anuncia um plano posterior à crise pandêmica sem ter certeza do que restará do país até lá

Numa jogada de marketing, para “movimentar a torcida”, o governo brasileiro apresentou na última quarta-feira, 22 de abril, durante uma coletiva de imprensa, o lançamento do Programa Pró-Brasil o qual, segundo as fontes oficiais, pretende realinhar as estratégias nas áreas social e econômica, com foco no período pós-pandemia.

Como o Messias presidente age de modo impulsivo, frequentemente pressionado pelos empresários da extrema direita, e também se tornou corriqueiro nos últimos dias as menções ao “pós-pandemia”, esse “líder supremo” determinou aos empregados dele que abordassem numa coletiva de imprensa o pretenso plano estratégico.

De acordo com um dos contratados messiânicos, o Ministro da Infraestrutura, serão R$30 bilhões em investimentos públicos e R$250 bilhões em contratos de concessão à iniciativa privada.

Cabe lembrar que a magnitude do investimento público anunciado é a mesma que estava em disputa com o Congresso Nacional na celeuma do orçamento impositivo ocorrida até o mês passado. E que esses R$ 30 bilhões estão abaixo do valor orçamentário previsto ao estado do Paraná neste ano, o qual é de R$49,9 bilhões. Portanto, é um valor irrisório diante das inúmeras demandas por obras públicas nos diversos estados brasileiros.

Ressalta-se, também, que o Congresso Nacional aprovou a flexibilização das diretrizes orçamentárias para o governo enfrentar os efeitos da pandemia. E a resposta da turma do Messias foram esses parcos R$30 bilhões para o investimento público.

As concessões para a iniciativa privada foram intensificadas desde o governo Temer e apenas estão prosseguindo na atual gestão federal. Logo, esses R$250 bilhões representam uma síntese do patrimônio público que ainda resta a ser privatizado.

Por outro lado, o Banco Central liberou R$1,2 trilhões em facilidades operacionais para as instituições financeiras devido à crise pandêmica. Todavia, em carta recente enviada ao mesmo BACEN, de acordo com o portal Uol, representantes do comércio varejistas informaram que a taxa de juros de empréstimo bancário subiu de 50% a 70% nesse período.

Agindo impulsivamente e jogando para a torcida, Messias despreza que o inverno ainda não começou no país e os efeitos atuais do coronavírus podem estar apenas no começo, especialmente no que se refere à quantidade de óbitos. No momento presente, ele deveria priorizar as ações governamentais em defesa da saúde da coletividade. Entretanto, consta-se que, se a pandemia fosse um empreendimento, Messias seria o maior aliado do vírus no planeta, de tanta negligência com a saúde pública e obediência irrestrita aos empresários financiadores da campanha eleitoral dele.

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