Enquanto Bolsonaro, Guedes, Moro e Araújo dão sumiço na Suíça, o general de plantão na condução da colônia que está se transformando o Brasil, Hamilton Mourão, deu uma canetada e aboliu, na prática, a LAI (Lei de Acesso à Informação), instituída pela presidenta Dilma em 2011.
A LAI, apelidada de lei da transparência, era muito útil para jornalistas investigativos quando eles estavam na ativa para escrafunchar todos os atos do governo do PT. Era uma lei usada como alegação, inclusive, por Sergio Moro, para justificar escutas ilegais a telefonemas da suprema mandatária do País.
Agora isso acabou. Não tem mais nada transparente.
Já circulava um “meme” na internet fazendo piada que o general Mourão oficializou o governo “traz parente”, depois que o filho do vice-presidente galgou um cargo no Banco do Brasil, triplicando seu salário para R$ 36 mil.
Daqui por diante, o governo golpista deu uma solução, por exemplo, para a revelação do Coaf dos milhões de reais suspeitos movimentados pelo laranja dos Bolsonaro em três anos. Primeiro, demitiu o presidente do Coaf (subordinado ao ex-juiz “anti-corrupção” Moro) pela ousadia de investigar e divulgar a bandalheira. Segundo, garantiu que não aconteça mais.