Nesta segunda-feira (27), o governo chinês ocupou o prédio onde se encontrava o consulado dos Estados Unidos em Chengdu, na província de Sichuan, no sudoeste do país. A ação foi desencadeada em resposta ao ataque do governo fascista de Donald Trump, que, na semana passada deu a ordem para que os chineses esvaziassem o prédio em Houston, no Estado norte-americano do Texas.
Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, disse sobre o caso: “Estamos decepcionados com a decisão do Partido Comunista chinês e nos empenharemos em continuar a buscar contato com o povo desta região importante através de nossos outros postos na China”. Porém, anteriormente o Departamento de Estado afirmou que o objetivo era “proteger a propriedade intelectual americana e informações privadas dos americanos” dos “espiões” chineses.
Estas afirmações cínicas, veiculadas pela imprensa burguesa, tentam inverter a verdadeira face da situação, onde o imperialismo agrediu a China mais uma vez, sem pretextos, dentro de uma escalada gigantesca de guerra econômica contra o país oriental, e que agora ganha proporções de rompimento de relações diplomáticas.
Traduzindo mais a fundo as palavras que estão nas entrelinhas desta declaração típica do circo dos EUA, aproveitaram para atacar o Partido Comunista (pois, como sempre, a culpa é dos comunistas maus), e mais além, que pretende se empenhar “em continuar a buscar contato com o povo desta região importante através de nossos outros postos na China”, o que, na linguagem imperialista, significa: “vamos contratar uns mercenários, pagar movimentos da juventude liberal, ou até mesmo fascistas para organizar golpes no país que não aceitou nossa ditadura mundial”.
E o show dos Yankes não para por aí. A embaixada norte-americana divulgou ainda um vídeo em chinês em sua conta de Twitter dizendo: “O consulado dos EUA promove orgulhosamente o entendimento mútuo entre americanos e o povo de Sichuan, Chongqing, Guizhou, Yunnan e Tibete desde 1985. Sentiremos saudades de vocês para sempre”.
Aos farsantes da imprensa burguesa, é preciso lembrar que em diversas ocasiões, Trump anunciou o aumento da alíquota de taxação de produtos chineses. As situações mais recentes são a sabotagem e perseguição contra a empresa Hwauei e seu serviço de 5G, e, demonstrando a ação imperialista, a questões de Hong Kong e Taiwan, onde os EUA acham que não devem estar subordinados à China, pois representaria a perda de uma parte da soberania dos asiáticos sobre seu próprio território. No caso de Taiwan, os chineses afirmam que a ilha é uma província rebelde, enquanto os norte-americanos reconhecem sua independência política e mantém bases militares em seu território.