Não têm limites os ataques e as maldades do fascista Bolsonaro contra os trabalhadores.
Empregados que tiveram jornada reduzida ou o contrato de trabalho suspenso, durante a pandemia de coronavírus, relatam atrasos nas parcelas do benefício emergencial do governo federal para compensar parte da redução no salário.
Alguns pagamentos já foram adiados quatro vezes, desde meados de maio. A primeira parcela do benefício deveria ser depositada 30 dias após a empresa informar o acordo ao Ministério da Economia. Contudo, o pagamento tem sido adiado por causa de “falhas no sistema”.
Além disso, está atrasado o pagamento para os intermitentes (empregados sem jornada ou salário fixo). Esses trabalhadores deveriam ter recebido a segunda parcela na última segunda-feira, o que ainda não aconteceu.
Não basta a lei aprovada em acordo entre o Planalto e o Congresso Nacional que, através da MP 936 reduziu salários entre 30 e 70% e na mesma proporção, os trabalhadores passaram a receber o auxílio desemprego.
Em grande medida a imposição da medida e agora o não pagamento é de responsabilidade dos sindicatos que se recusam a mobilizar os trabalhadores.
A situação política claramente está mudando. Os explorados cada vez mais saem as ruas.
É necessário que os sindicatos rompam com sua própria paralisia e se engajem na luta pelo Fora Bolsonaro, única maneira efetiva de por abaixo o regime político golpista, que deve estar vinculado a uma pauta de reivindicações que atendam os interesses dos trabalhadores.
Redução jornada sem redução dos salários, estabilidade no emprego, 35 horas semanais já.