Quando os militares se tornarem paisagem, a ditadura parecerá cada vez mais normal. E, quem trabalha para que isso aconteça? Por incrível que pareça, os Governadores de esquerda mobilizaram STF e Congresso para Bolsonaro manter Exército no Ceará.
Nota-se que o Presidente chegou a insinuar que poderia não renovar GLO no Estado, que passa por uma greve da PM. Contudo, quem manda é a grande burguesia e, sob o apelo dos Governadores de Estado da esquerda, Bolsonaro estendeu operação.
O ato conjunto reforça a ditadura já em curso no país. Uma frente entre a esquerda e a extrema direita reforçam a face mais dura do Estado. Governadores, parlamentares e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli unidos na empreitada de mais repressão militar no Ceará.
No Ceará a oligarquia dos Gomes enfrenta uma greve de militares.
Dessa forma, não há no Ceará um combate ao fascismo representado pelos militares “amotinados”, mascarados. O fascismo está justamente com coronéis e militares na repressão aos militares em greve.
O mais perverso nesta história é o apoio e apelo da esquerda. Segundo a colunista Mônica Bergamo, governadores do Rio, Bahia, Piauí e Maranhão combinaram enviar tropas estaduais para apoiar o Ceará se Bolsonaro deixasse Santana na mão.
A situação se agrava, a intervenção militar no Ceará é um ensaio geral para a intervenção em todo país e, nesse sentido volta à pauta do Congresso Nacional, discuta e vote o excludente de ilicitude.
O decreto que prorroga a GLO foi assinado por Bolsonaro, Azevedo e o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). Heleno já manifestou que intervenções dos militares não podem ter “Comissões da Verdade” posteriores.
A esquerda flerta perigosamente com o fascismo. Fora Bolsonaro, todos os golpistas e fora intervenção!