Desde que a Rede Globo decidiu, em maio de 2017, atacar abertamente o presidente golpista Michel Temer, vários partidos que participaram do golpe de 2016 começaram a “criticar” o governo golpista. A postura “crítica” desses partidos, no entanto, não tem nada de crítica: é apenas ma demagogia contra um governo profundamente impopular.
Um desses partidos cínicos é o PSB, que, graças a um esforço grotesco da imprensa burguesa e de setores da esquerda golpista, como o PC do B, vem sendo considerado como um partido de “centro-esquerda”. Obviamente, o PSB não tem nada de esquerda: é o partido do governador fascista do Estado de São Paulo e aliado de Beto “Hitler” no Paraná.
Em Pernambuco, há todo um esforço cretino no sentido de tentar qualificar o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB, como progressista. Esse esforço, contudo, não tem nenhum pé na realidade: é apenas uma operação abutre para anular uma possível candidatura do PT ao governo do Estado.
Para os que insistem em dizer que Paulo Câmara é um político com posições esquerdistas, o próprio governador acabou de dar mais uma prova que não tem a mínima consideração pelos interesses dos trabalhadores. O governador, que vem permitindo que os empresários aumentem a tarifa dos ônibus quase todo ano, que deixou milhares de pessoas perderem suas casas em enchentes, decidiu gastar R$ 100 mil em flores para o seu gabinete.
Embora o valor seja irrisório se comparado aos milhões que o governador golpista entrega de bandeja para a burguesia, esse acontecimento mostra claramente que o PSB não tem compromisso algum com os trabalhadores. Afinal, com um número crescente de desempregados, uma PM cada vez mais equipada e tarifas absurdas dos meios de transporte, a compra de flores não deixaria ninguém feliz… a menos que seja para o enterro do governador.