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E o mal da corrupção?

Golpistas soltam tucano preso na Lava Jato, sem escarcel da imprensa

Corrupção tucana não comove a imprensa capitalista, que só recorre ao tema para enganar idiotas na hora de dar golpe de Estado

A maior pena da Lava Jato foi anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). O apenado é um velho conhecido do noticiário policial e político no estado de São Paulo: Paulo Vieira de Souza, mais conhecido pela alcunha de “Paulo Preto”. Ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) durante os governos dos tucanos José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin, Paulo Preto tinha sido condenado a 145 anos e oito meses na Lava Jato.

A pena soma condenações por peculato, inserção de dados falsos e associação criminosa. Esses crimes teriam sido cometidos no suposto desvio de R$7,7 milhões de um dinheiro que deveria ter sido aplicado nas indenizações de moradores atingidos pelas obras do Rodoanel Sul e pela ampliação da avenida Jacu Pêssego, quando Paulo Preto teria sido um operador do PSDB e da Odebrecht.

 

Recurso como o de Lula

O ministro do STJ Reynaldo Soares da Fonseca anulou a sentença de Paulo Preto baseado na decisão do STF sobre a ordem de apresentação das alegações finais da defesa. Segundo essa decisão, réus delatados devem falar por último, depois de réus delatores. Esse foi o mesmo motivo apresentado pela defesa de Lula no recurso ao TRF-4 relativo ao processo do sítio em Atibaia, que acabou sendo negado em uma afronta da Lava Jato ao Supremo.

No caso de Paulo Preto, porém, o recurso foi acatado sob esse argumento, o que leva o processo de volta à primeira instância, para a fase de alegações finais. O fato de que o STJ acatou o recurso nesse caso não teria nada de extraordinário. Contudo, cabe fazer uma comparação. Por exemplo, se o recurso fosse de alguém do PT, e fosse acatado, a imprensa golpista estaria fazendo um grande alarde, com capas de revistas e jornais fazendo campanha contra a decisão, e com reportagens nos principais jornais da TV.

 

Onde está o alarde dessa vez?

Não se vê essa campanha no caso da sentença de Paulo Preto. Mais um tucano poderá ser solto, e a imprensa golpista, que finge preocupação com o problema da corrupção nos momentos em que isso é conveniente, está em silêncio. A notícia sobre o caso aparece com pouco destaque, pouca frequência, escondida dentro dos jornais em lugares de pouca visibilidade.

Por contraste com a campanha contra o PT, que teve as dimensões absurdas que se conhece, a campanha contra a corrupção fica mais uma vez exposta como uma farsa golpista, confirmando uma denúncia que se fazia neste jornal desde o começo da Lava Jato. A campanha contra a corrupção era um golpe, tucanos não ficam presos por muito tempo, mesmo com robustas provas, e militantes e lideranças de esquerda podem ser perseguidos judicialmente por mais que não haja provas. Eis o quanto vale a campanha da direita golpista contra a corrupção e para que ela serve.

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