A direita brasileira está em uma ofensiva contra os direitos democráticos do povo desde 2012 com a movimentação golpista que se iniciou com o julgamento farsa do “mensalão”, passando pelas mobilizações de junho de 2013, as eleições de 2014 e o golpe e impeachment de 2016.
Agora, com o governo Bolsonaro, a direita golpista e a extrema-direita estão em uma ofensiva contra a liberdade de expressão. Foram ataques contra as exposições de arte realizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL), organização financiada de dentro e fora do País por capitalistas, ocupações das escolas pelos estudantes e alguns atos isolados contra professores e movimentos.
O movimento Escola Sem Partido disponibilizou em seu site um modelo de ação judicial para pais pedirem à Justiça autorização oficial para os filhos gravarem as aulas de professores.
O objetivo dos golpistas é vigiar e inibir a promoção de “preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias” dentro da classe.
No Judiciário há oscilações de decisões, no ano passado, o plenário do STF proibiu o controle de manifestações políticas nos ambientes escolares por qualquer órgão do Estado.
Em fevereiro, Edson Fachin suspendeu uma decisão do TJ-SC que permitia a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL-SC) manter canal de denúncias para receber gravações de aulas com manifestações político-partidárias ou ideológicas.
Não será com palestras, discursos, música e outras artimanhas que os golpistas e os fascistas serão derrotados. É necessário uma ação de força, mais efetiva.
Todas as forças de resistência precisam se agrupar para impedir o avanço da “escola com fascismo” em todos os níveis. A escola é apenas um primeiro terreno de combate”. É necessário opor uma enorme resistência, uma enorme oposição popular. É preciso partir para cima do governo e impedir que este se consolide.