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Ditadura no Campo

Golpistas querem despejar centro de formação do MST no Nordeste

Incra da ordem de despejo a assentamento do MST responsável pela formação de agricultores no estado de Pernambuco, ameaçando de por centenas de pessoas na rua e sem emprego.

Inaugurado no nordeste em 1999, graças a uma série de lutas do movimento sem terra que duraram por anos, o Centro de Formação Paulo Freire, do assentamento Normandia, está, junto a todo assentamento, sento vitima de mais uma perseguição política aos sem terras e a população pobre do campo.

O centro de formação é conhecido por capacitar centenas de milhares de agricultores na produção de alimentos saudáveis, formando importantes parcerias com a Universidade Federal de Pernambuco e a Fundação Oswaldo Cruz, um verdadeiro marco para a organização dos sem terras, realizando serviços não só para as centenas de pessoas que vivem no assentamento, local onde finalmente podem morar, mas também para toda comunidade, que tem a possibilidade de receber toda uma formação agrícola, voltada a sua sustentação.

Porém, nas últimas semanas, o Incra notificou o MST de que eles seriam despejados do local, contrariando uma norma do próprio Incra que garantia a posse aos sem terras.

O MST denúncia que o órgão está na realidade ressuscitando uma ação vencida de 2008, utilizando-se de um embate feito por quatro das 41 famílias assentadas, na qual eram contra morar em agrovila, que prontamente foi usado pelo Incra como forma de incitar essas famílias a entrarem com processo administrativo contra o MST.

Em todo este tempo foram inúmeros os ataques do órgão governamental contra o assentamento e os sem terras, tendo em 2017 novamente indo pela retomada das terras pelo governo, algo que foi impedido na época, mas que, sem qualquer aviso prévio, retornou no final deste mês de agosto.

A decisão ordena que a área de 15 hectares do assentamento seja reintegrada. Pois, de acordo com o Incra, foi realizado “várias irregularidades” por parte dos organizadores, uma desculpa esfarrapada para viabilizar o ataque aos sem terra.

Com esta decisão, o Incra não irá apenas destruir uma das principais escolas de formação voltadas a população pobre do campo, mas também, irá colocar centenas de pessoas nas ruas, sem casa para morar e sem emprego para se sustentar.

Pois, por todo o assentamento, as famílias de forma organizada cooperam entre si, no desenvolvimento da agricultura local, responsável por tanto alimentar os moradores como também a comunidade em sua volta.

Na luta contra este ato de perseguição e esmagamento da população pobre, no último sábado, dia 14, formou-se uma vigília no local, com a pretensão de mobilizar os agricultores em defesa do assentamento, contra o despejo.

O acampamento foi montado, e desde então realiza-se forte atividade que busca resistir as ameaças do Incra, que diz que 30 dias após a ordem pretende invadir o local, mostrando a ditadura que está se formando por todo país, atacando em primeira mão a população mais pobre, sobretudo a do campo.

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