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Golpistas querem acabar com o carnaval

A direita brasileira, que organizou o golpe de Estado de 2016, vem intensificando, cada vez mais, a repressão sobre a classe trabalhadora. Impulsionados pelos monopólios internacionais, os golpistas deixaram milhões de brasileiros desempregados, atacaram fortemente a indústria nacional, privatizaram várias estatais, destruíram a CLT e condenaram o maior líder popular do país a mais de 10 anos de prisão.

Diante de todos esses ataques, há uma tendência a uma enorme mobilização contra o golpe, que pode ser desencadeada em diversas situações, como no caso da prisão do ex-presidente Lula. Por isso, o carnaval, enquanto maior festa popular do país – e uma das maiores do planeta – é uma ameaça ao governo golpista. Os milhões de pessoas nas ruas, em um momento de grande insatisfação popular com as medidas do governo golpista, são algo que os golpistas devem evitar a todo custo.

Desde o ano passado, inúmeras medidas foram tomadas para tentar esvaziar o carnaval. Em Recife, foliões que protestavam contra o prefeito tiveram suas fantasias apreendidas. Em São Paulo, o prefeito fascista João Doria implementou o “toque de recolher”. A esquerda pequeno-burguesa, seguindo fielmente a orientação dos golpistas, censuraram dezenas de letras de marchinhas de carnaval.

Neste ano, em que está colocada a possibilidade de um golpe militar, o ataque ao carnaval vem se desenvolvendo de maneira mais aprofundada. Na cidade de Queimados, na Paraíba, os tradicionais papangus terão que usar um crachá com nome completo, RG e foto 3×4, além de serem obrigados a seguir o trajeto determinado pela prefeitura e a tirar suas máscaras logo depois do horário imposto. Essa medida destrói tudo o que a tradição dos papangus representa, visto que os papangus surgiram justamente como uma forma de as pessoas brincarem o carnaval sem serem reconhecidas.

Em Olinda, o cartão de visitas da PM aos foliões já foi apresentado no final de 2017, quando uma roda de coco foi dispersada com spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo foram jogadas nas pessoas que estavam em um show. Em São Paulo, o fascista João Doria, em pareceria com o também tucano Geraldo Alckmin, tem tratado de maneira cada vez mais truculenta as festas no pré-carnaval. Em mais de uma ocasião, a Polícia Militar jogou bombas de gás para dispersar as festas deste ano.

Nenhuma forma de censura ou de repressão pode ser tolerada pela classe trabalhadora, pelo movimento negro e pelos setores democráticos em geral. Por isso, é necessário mobilizar todos os atingidos pelo governo golpista, criando comitês de luta contra o golpe, para que a direita seja colocada em seu devido lugar.

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