O governo golpista do fascista Jair Bolsonaro quer reduzir os salários dos trabalhadores, tanto dos trabalhadores da iniciativa privada quanto dos funcionários públicos.
São várias investidas que ocorreram desde o início do golpe no país, foram retiradas inúmeras conquistas da classe operária. Alguns exemplos deste tremendo ataque foram, em primeiro lugar, a retirada de Dilma Rousseff da presidência de República, e, em seguida, a prisão, sem provas de Luiz Inácio Lula da Silva (Lula).
A reforma trabalhista pretende extinguir toda a legislação trabalhista – a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) praticamente está deixando de existir – e todos os sindicatos classistas e de luta da classe trabalhadora, colocando no lugar representações dos próprios patrões. Os patrões estão agradecendo pelo rebaixamento salarial de todas as categorias de trabalhadores do país.
O rebaixamento salarial imposto pelo governo golpista é algo sem precedentes no país: tudo sobe, desde produtos e serviços e impostos, cuja maior carga fica para o conjunto dos trabalhadores e da população explorada, mas a inflação é menor que zero. Somente uma manipulação e uma fraude eleitoral escancarada pode se fazer chegar à absurda situação.
Nessas condições, o governo ilegítimo do fascista Bolsonaro e o Congresso golpista vêm realizando uma discussão acalorada, a toque de caixa, para, dentre outras coisas, arrumar formas de demitir e rebaixar os salários dos servidores públicos, facilitando inclusive a privatização, e para justificar o tamanho descaramento. Os golpistas estão se utilizando de uma pesquisa do Banco Mundial – afinal de contas, quem melhor para dizer sobre os salários dos servidores que um banco -, ou seja, os maiores exploradores de todo o mundo.
Segundo o Banco Mundial, um servidor público federal no Brasil custa quase duas vezes a mais para o seu empregador, a União, do que um trabalhador da iniciativa privada em atividade econômica similar. No relatório constam as seguintes informações: os servidores federais têm prêmios salariais 96% maior do que os trabalhadores privados. Os estaduais, 36%. Enquanto que os municipais não ganham mais do que a média dos particulares. “Para além do prêmio salarial, o servidor público brasileiro dispõe de estabilidade, de forma que o risco de demissão é muito baixo uma vez sendo admitido”, destaca o relatório. De maneira geral, contudo, a maioria dos servidores públicos federais têm vencimentos inferior a 10.000 reais. São 56%, conforme a pesquisa.
O governo ilegítimo do Bolsonaro, seguindo com a política de rebaixamento dos salários dos servidores, quer impor aos trabalhadores do serviço público federal o congelamento de salários, conforme o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, reafirmou na última semana que os servidores devem ficar três anos sem reajuste, e que concursos públicos serão congelados pelo mesmo período. (O Dia – 02-09-2019)
Esta política é o prato de todos os dias dos golpistas no governo em como na Câmara e Senado Federal, uma política que envolve ainda, a privatização de praticamente todas as estatais, como os Correios, a Petrobrás, os bancos, bem como a demissão dos trabalhadores, enfim, a entrega de tudo que tenha algum valor para a nação brasileira para o imperialismo.
Não ao rebaixamento salarial!
Nenhum trabalhador demitido!
Não à entrega das estatais!
É hora de reforçar a luta contra o golpe e essa luta passa por retirar Lula da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, pelo fora Bolsonaro e por eleições gerais.