A cada dia que passa intensificam os ataques da direita golpista, que hoje dirige o Banco do Brasil, contra os trabalhadores.
Toda a política de reestruturação na empresa de demissão em massa, fechamento de agências, descomissionamentos, etc. visa única e exclusivamente aumentar os fabulosos lucros dos capitalistas às custas da maior exploração da classe trabalhadora.
Para isso precisam intimidar e coagir os funcionários, para que possam levar a frente os seus ataques.
Em mais um exemplo as arbitrariedades dos golpistas, recentemente um funcionário que lotado na agência Estilo da Asa Norte, localizada na Capital Federal, foi destituído da sua função comissionada por ter uma ação judicial que postula, justamente, horas trabalhadas e não pagas pelo banco. O funcionário que exercia o cargo comissionada como gerente passou de uma hora para outra na empresa para o cargo de Posto Efetivo, ou seja, uma queda abrupta nos seus vencimentos.
A ação do funcionário diz respeito a pagamento de horas trabalhadas e roubada pelos banqueiros que passaram descumprindo as leis trabalhistas (CLT) em relação à jornada de trabalho dos bancários de 30 horas semanais, o que gerou um imenso passivo trabalhista, ou seja, os trabalhadores ficaram credores do banco, tendo o direito a receber como adicional de horas-extra, as horas trabalhadas a mais e outras vantagens incidentes nos salários: férias, anuênios, etc. Os trabalhadores que tem processo na justiça para receber as horas trabalhadas e não pagas pelo banco estão sendo sistematicamente ameaçados pela direção da empresa.
Os bancários do Banco do Brasil precisam dar um basta à política de ditadura que vigora dentro da empresa contra os trabalhadores. É necessário organizar, imediatamente, uma grande mobilização de toda a categoria bancária, juntamente com os demais trabalhadores na luta contra o golpe de Estado que aprofundou a ofensiva dos banqueiros, dos capitalistas e seus governos contra a classe trabalhadora e a população em geral.