O governo do fascista Jair Bolsonaro avança na implementação do fascismo nas escolas, o que se materializa no programa de escolas militarizadas, batizadas cinicamente pela direita de “Escolas Cívico-Militares”. Nesta terça-feira (3), o ministro da Educação Abraham Weintraub confirmou a implantação de quatros escolas militares no Estado de Santa Catarina. Na cidade de Chapecó, será a Escola de Educação Básica (EEB) Professora Irene Stonoga; em Itajaí, a Escola Básica Melvin Jones; em Palhoça, a e EEB Professor Ângelo Cascaes Tancredo e em Biguaçu, a EEB Emérita Duarte Silva e Souza.
O atual governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, é um político de extrema-direita filiado ao Partido Social Liberal (PSL), partido político a qual Bolsonaro e seus filhos pertenciam e da qual saíram (ou foram expulsos) para fundar o partido Aliança Pelo Brasil. O governador Moisés tem deliberadamente atuado em conjunto com o governo fascista para levar as escolas militares para o Estado de Santa Catarina.
As escolas militarizadas do governo fascista de Jair Bolsonaro são concebidas para controlar, reprimir e censurar os professores e estudantes, de forma a estabelecer um regime de terror no interior dos espaços escolares. O seu sentido fundamental é o de impedir qualquer forma de mobilização política e organização sindical, perseguir professores e estudantes, censurar o debate democrático e o desenvolvimento do pensamento crítico. Nestas escolas, a comunidade estará sob vigilância direta das polícias militares e das Forças Armadas.
A extrema-direita bolsonarista, fruto do golpe de Estado de 2016 e da fraude eleitoral de 2018, tem como projeto implementação de uma ditadura militar no país. E seu projeto de fascistização das escolas é uma peça-chave nesse processo.