Da redação – A direita golpista da Câmara Municipal de São Paulo aprovou há poucos instantes, a Reforma da Previdência dos servidores municipais na segunda votação acompanhada por grandes protestos dos trabalhadores e seguida de repressão do Estado Burguês. Foram 33 votos favoráveis e 17 contra.
O projeto vai agora para a sanção do prefeito golpista Bruno Covas (PSDB), levando a proposta de autoria do Executivo, que cumprirá um ataque na forma de aumento da alíquota de contribuição dos funcionários públicos de 11% para 14%, podendo chegar nos próximos anos à 20%, institui diversas medidas que levarão à privatização e falência do sistema de previdência pública dos servidores.
O prefeito facista e inimigo dos trabalhadores, não contente com as atuais medidas contra os interesses dos servidores, tentou ainda enviar de última hora duas alterações para autorizar a privatização, no caso, a destruição total da previdência.
Essa ação deixa claro qual é o plano dos golpista que elegeram Bolsonaro com a fraude eleitoral: privatizar tudo, acabar com aposentadoria, com saúde, educação pública e jogar a classe trabalhadora na miséria. É preciso organizar as bases sindicais, pressionar a CUT, para levar à cabo uma greve geral que pare o país contra o avanço golpista.
Veja como esta lotada a manifestação dos servidores contra os golpistas:
Seguem fotos da repressão policial aos servidores:
Segue a Nota da corrente sindical dos professores do PCO, Educadores em Luta, tornada pública ontem contra a destruição:
Os 33 criminosos vereadores e o governo já mostraram a sua face, são os defensores dos bancos que irão lucrar às nossas custas, são os defensores do golpe de Estado, que nos ataca agora.
A nossa única chance é a ampla mobilização como em março último, quando nós servidores públicos municipais de São Paulo, demos uma grande demonstração do que é a força da mobilização política dos trabalhadores.
Na ocasião, a grande maioria dos vereadores golpistas da direita, na Câmara municipal votou contra, se absteve ou mesmo fugiu da votação do PL 621/2016, ou, como é mais conhecido Sampaprev, projeto que impõe brutal arrocho salarial aos servidores, aumentando de 11% para 14% o desconto em folha dos servidores, podendo chegar nos próximos anos à 20%, além do que institui medidas que levarão à privatização e falência do sistema de previdência pública solidária dos servidores.
Com mobilizações centrais que reuniram em mais de uma ocasião 100 mil servidores no centro de São Paulo e com manifestações regionais ”in loco”, ou seja, com os servidores indo pessoalmente e em grupos cobrar os vereadores, ao mesmo tempo em que denunciavam em suas bases e a população de forma geral, o crime que estes estavam a cometer contra milhares de servidores paulistanos. Esta política dos servidores e sua mobilização foi a responsável por derrotar os golpistas. Infelizmente não há mais tempo para isso, o ano já acabou e não podemos cair na armadilha de dizer que vamos começar o ano em greve, o projeto já estará aprovado e implementado, será muito mais difícil.
A hora é agora!
A única saída é darmos uma exemplar demonstração de força e pela mobilização de milhares ocuparmos a Câmara dos vereadores e interditar toda a criminosa votação contra os mais de 120 mil servidores da capital.