Juan Guaidó, deputado de direita apoiado pelo imperialismo na Venezuela, autoproclamou-se presidente no começo do ano passado. A manobra não funcionou como esperado pela direita golpista, em mais uma tentativa fracassada de usurpar o poder. No entanto, Guaidó, com apoio de potências estrangeiras inimigas dos interesses do povo venezuelano, sequestrou bens do país, que foram colocados sob seu controle. No dia 5 de janeiro, Guaidó perdeu a presidência da Assembleia Nacional, e a farsa da presidência autoproclamada ficou ainda mais difícil de sustentar. Agora Guaidó está tentando autoproclamar-se dono da Telesur.
A Telesur é um canal de notícias transmitido para diversos países da América Latina, com uma perspectiva diferente do imperialismo, que denuncia a intervenção imperialista na região e mostra a luta dos povos latino-americanos contra essa dominação. Guaidó foi ao Twitter no domingo (12) anunciar que irá “reestruturar” a Telesur por meio de uma “comissão presidencial”, que promoveria o “resgate” do canal de TV.
Trata-se de mais uma ação golpista e de sabotagem do imperialismo. Como se não bastasse exportar o sinal da CNN para a América Latina, promovendo o golpismo em toda a região a serviço do imperialismo, o imperialismo quer transformar a Telesur em mais um canal para reproduzir sua propaganda. Ou simplesmente sucatear a Telesur até que deixe de existir.
Com ajuda do imperialismo, a direita venezuelana roubou diversos ativos do governo, aprofundando a crise criada pelas sanções econômicas, pela sabotagem da direita golpista e pela desestabilização deliberada do país. Agora vão tentar roubar a Telesur para evitar a difusão de qualquer fato que desmascare a farsa do imperialismo em sua campanha de mentiras contra o governo do presidente Nicolás Maduro.
Essa tentativa de sequestrar a Telesur para submetê-la à direita golpista deve ser repudiada e denunciada, como mais uma ação criminosa do imperialismo contra o povo da Venezuela. Enquanto Guaidó permanecer solto ele deverá continuar agindo de maneira criminosa para prejudicar seu próprio país em benefício dos interesses dos EUA na Venezuela.