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Esquerdo-tucano

Cristóvam Buarque quer esquerda unida ao PSDB e golpista como ele

Ex-senador que votou pelo golpe de Estado e apoiou a posse de Temer, lamenta que esquerda não esteja unida aos tucanos desde o famigerado governo de Fernando Henrique Cardoso

O ex-senador, ex-governador do Distrito Federal (pelo PT) e ex-ministro da Educação do governo Lula, Cristovam Buarque Resultado de imagem para Cristóvam vota impeachment Dilma(hoje no Cidadania, ex-PPS) depois de ter se passado, de malas e bagagens, para o lado do golpe de Estado, votando no
impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 2016 (foto) e apoiar a posse do governo golpista de Michel Temer (MDB), resolveu – mesmo do “outro lado da trincheira” – se somou à alas mais reacionárias da esquerda burguesa e pequeno burguesa e dar “conselhos” dos rumos a ser seguidos pela esquerda que foi vítima do golpe que ele ajudou a aplicar.

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Roberto Freire, do Cidadania, apoiando Serra…….

Integrando um partido que é – há anos – uma “sublegenda” do PSDB tendo apoiado candidaturas de tucanos como José serra e Aécio Neves (dentre muitos outros) e a politica antioperária desse partido e do centrão contra os

Resultado de imagem para PPS apoia Aécio Neves
….. e Aécio Neves

trabalhadores, Buarque ganha destaque na imprensa golpista para apontar quais seriam os melhores caminhos para os “progressistas.

Em entrevista ao reacionário jornal O Globo, no ultimo dia 16, Cristovam afirma que ” esquerda está nocauteada, sob o risco de se diluir ainda mais na corrida eleitoral deste ano”.

Seu objetivo na verdade é ocultar que sua legenda e os verdadeiros donos dela, os tucanos, mostraram nas últimas eleições que não têm o menor apoio popular, mesmo dispondo de um apoio dos grandes capitalistas e de setores fundamentais do imperialismo e que, nestas condições, precisam do apoio da esquerda para se “reciclarem”. Em outras palavras, depois de terem sido agentes fundamentais do golpe de Estado e da eleição de Bolsonaro que – de fato – apoiaram contra a possibilidade de vitória da esquerda, desde o apoio à criminosa operação lava jato que transformou as eleições em uma fraude, sem a participação do  candidato que a maioria do povo queria votar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e depois de terem aprovado toda política de ataque à população do regime golpista, como o congelamento dos gastos públicos, as “reforma” trabalhista e da Previdência etc. e a devastação da economia nacional; agora, querem o aval da esquerda para se passarem por “progressistas” e, para tanto, Cistóvam e outros espertalhões afirmam que esquerda é quem precisa dos golpistas, como ele, FHC, PSDB, Rodrigo Maia, DEM etc. porque está “nocauteada”.

Resultado de imagem para Cristovam Buarque apoia PSDB
Cristovam é 45

Cinicamente, o ex-petista de inúmeras campanhas tucanas, afirma que foram os “desacertos” do “bloco progressista” – que para ele “reúne PSDB e PT, entre outros partidos” – que “levaram à eleição de Jair Bolsonaro”, falsificando o fato de que esse foi o resultado concreto da política  dos reacionários da direita e da “esquerda” que, como ele, apoiaram e participaram do golpe de Estado.

Como diz o ditado popular, “filho feio não tem pai”. Cristovam quer dividir com a esquerda – particularmente com o PT, que ele quer atrair para o “bloco progressista”- a paternidade do governo Bolsonaro que ele, FHC e outros progressistas de araque ajudaram a parir.

Em sua pregação, o ex-petista, há anos convertido ao tucanato não oficial, procura repetir – inclusive – a pregação da direita de que a esquerda “cedeu à corrupção”, como se essa não fosse parte inerente do Estado burguês e o funcionamento do capitalismo.

Fazendo coro com setores da esquerda que defendem a política de “frente ampla”, faz alarde, para evitar que a esquerda tenha uma posição independente: “que se tenha alguma unidade, senão o Bolsonaro vai continuar”, afirma evidenciando que não tem nada a contribuir – como nunca teve – para a edificação de uma alternativa própria, independente, dos trabalhadores e da esquerda, que sirva, não aos interesses dos direitistas em apuros, mas sim aos interesses do povo brasileiro que para se livrar da situação de retrocesso atual precisa derrotar não apenas Bolsonaro, mas todos os golpistas que tornaram seu governo possível e que apoiam sua política contra o povo trabalhador.

Na própria entrevista, Cristovam deixa claro que essa politica não é uma reorientação na sua política, mas que foi sempre um agente do principal partido pró-imperialista no Brasil, o PSDB, mesmo quando integrava o PT e, formalmente, a oposição ao tucanato. O ex-ministro lamenta, por exemplo, que PSDB e o PT, com a chegada de Fernando Henrique Cardoso ao governo, “o primeiro governo do bloco dos democratas progressistas, era a hora de nos unirmos”.  Ou seja, para ele a esquerda deveria ter se unido ao PSDB já quando esse partido ela adiante a mais ferrenha política de entrega da economia nacional para o imperialismo e ataque aos trabalhadores dos últimos tempos, que o governo do fascista Jair Bolsonaro ainda está longe de conseguir copiar e obter resultados tão auspiciosos, para os tubarões capitalistas. Oculta que foi FHC que impôs ao País o maior processo de privatização de todos os tempos, entregando patrimônios de trilhões por até um milésimo do valor do seu patrimônio (como no caso da Vale do Rio Doce), “obra” que Bolsonaro quer, humildemente, “completar”. Deixa de lado, que o Plano Rela impôs a maior expropriação salarial de todos os tempos, fazendo o País ter um dosam baixos salários mínimos do mundo, recorde que Bolsonaro ainda persegue. Entre outros “feitos” dos “democratas progressistas” que usaram de brutal repressão contra os trabalhadores, como no caso da greve dos petroleiros, de 1995, atacando a organização operária.

Resultado de imagem para Cristovam Buarque 45Buarque atua como um falsificador, um charlatão que, sem qualquer qualificação para tal quer “aconselhar” a esquerda. Seus conselhos, se seguidos, levariam as próprias vítimas do golpe de Estado a se juntarem ao seus algozes para defender seus interesses contra os interesses do povo brasileiro.

Que façam proveito de tais conselhos os traidores e inimigos da luta dos trabalhadores.

A esquerda classista, as organizações de luta dos trabalhadores da cidade e do campo e da juventude, devem rejeitar essa “generosa oferta” e apontar no sentido oposto, o da mobilização pelo “Fora Bolsonaro e todos os golpistas”.

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