O governo federal golpista prossegue o projeto de destruição da economia e do serviço público brasileiro. Está empreendendo seus esforços agora em entregar uma das maiores empresas do mundo: a Petrobrás. Não tem como alegar que uma empresa como a de petróleo é algo que não renda lucro, contudo Pedro Parente, o presidente golpista da Petrobrás mostra o plano para a entrega da estatal.
Desde a chegada de Parente para presidir a Petrobrás, com o golpe de Estado de 2016, esse plano já vem sendo desenvolvido e amplamente imposto nos mais diversos setores da empresa. Assim, para a economia brasileira a perda da Petrobrás se coloca como um dos maiores ônus do golpe, pois fere frontalmente a soberania nacional sobre suas riquezas naturais e o País perde uma grande fonte de renda.
Esse plano vem sendo meticulosamente executado nos últimos anos. Uma estratégia dos golpista pra derrubar os lucros da empresa, um verdadeiro ataque de lesa-pátria contra o povo brasileiro, foi a diminuição da produtividade de algumas das refinarias mais produtivas da Petrobrás. A Refinaria Landulpho Alves em atividade desde 1950, na Bahia; e a Refinaria Alberto Pasqualini que funciona desde 1977, no Rio Grande do Sul, tiveram suas capacidades produtivas reduzidas em 43 e 42%, respectivamente.
A questão dos trabalhadores e as condições de trabalho, ainda mais depois de uma entrega anunciada da Petrobrás para o imperialismo, se deteriorá de uma forma sobremaneira impactante. Conforme o que foi apresentado pelo Conselho de administração, as refinarias de Repar (PR), Abreu e Lima (PE), RLAM (BA) e Refap (RS) seriam 60% vendidas. Com isso, imediatamente, quase 4000 trabalhadores estariam afetadas pelas políticas de corte e arrocho dos patrões.
É fundamental a compreensão de que esse processo faz parte do programa “Ponte para o futuro” apresentado pelo presidente golpista Michel Temer. Dessa maneira, com todos os sacrifícios que ele representa para a economia brasileira e para os trabalhadores, essa ponte para o futuro está mais para uma “Pinguela para o abismo”.
Combater o golpe de Estado, a prisão de Lula, o impeachment de Dilma e a intervenção militar no Rio de Janeiro é a atividade central para a classe operária impedir que essas destruição dos bens nacionais seja levada à termo. Mobilizações massivas, como uma greve geral dos trabalhadores, são cada vez mais imperativas para a derrota dos golpistas e essa política de destruição.