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Golpe imperialista na Nicarágua

Nesse mês de junho de 2018 completa-se o quinquênio das chamadas jornadas de junho de 2013, cujas análises foram expostas pelo Diário da Causa Operária, e que são excelentes parâmetros para se entender o que acontece na Nicarágua desde abril do corrente ano.

O país nicaraguano vem experimentando muitas manifestações e ações violentas contra o governo do presidente Daniel Ortega, considerado um político progressista. Todavia, irrompeu-se manifestações, por vezes violentas, logo após o anuncio de uma reforma previdenciária para conter a crise fiscal. O governo propôs uma diminuição em 5% no valor das aposentadorias, e um aumento de 3,5% da contribuição patronal, além de um aumento da contribuição previdenciária dos trabalhadores que passaria de 6,25% para 7% sobre o salário.

A reforma é um ataque aos trabalhadores, é natural que ela gere um revolta. É parte de uma tentativa de conciliar a exigência do imperialismo, a austeridade fiscal, sem atacar muito duramente os trabalhadores, uma tática tradicional de um governo de conciliação de classes como o da Nicarágua, como o do PT no Brasil e outros.

Em que pese o fato de a reforma prejudicar mais a classe operária do que a patronal, a burguesia não estava satisfeita com as mudanças propostas. Eles queriam uma reforma previdenciária ainda mais profunda contra os trabalhadores, e que não prejudicasse o setor patronal. Entretanto, o governo Daniel Ortega não atendeu completamente os anseios da burguesia local e imperialista, e está sendo ameaçado de golpe por isso.

É a partir desses dados que se pode entender as manifestações daquele país. Certamente, qualquer mudança que prejudique a classe trabalhadora é capaz de gerar protestos, o que foi feito no início. Mas aqui reside a semelhança com as jornadas de junho de 2013 no Brasil: a direita, apoiada pelo imperialismo, conseguiu abocanhar a liderança das manifestações que passaram a adquirir aspectos golpistas. Os norte-americanos, inclusive, retiraram diplomatas do país e enviaram um senador como forma de se contrapor e insuflar as manifestações contra o governo eleito popularmente.

Inicialmente iniciada com mobilizações estudantis e setores menos esclarecidos da classe operária, as manifestações adquiriram contornos fascistas, ao ponto de milícias encapuzadas saírem pelas ruas ateando fogo em casas e estabelecimentos comerciais com o fito de provocar pânico e instabilidade. É preciso entender que esse fenômeno foi o mesmo o que ocorreu no Brasil e que culminou com o golpe de estado de 2016.

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