O golpe de Estado de 2016 produziu uma série de sucessivas sabotagens à população em todos os aspectos: Saúde, Saneamento Básico, Cultura, Emprego e, como não poderia deixar de ser, Educação. A Educação Pública sofreu inúmeros ataques dos golpistas, como a PEC do Teto, que congela investimentos durante 20 anos, a “reforma” do Ensino Médio, que liquida com parte significativa do estudo das Ciências Humanas, o Projeto Escola sem Partido etc. Nessa semana, o golpe disparou mais um ataque contra a população, dessa vez na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
No dia 4 desse mês, a reitoria da UFMS anunciou o fechamento do curso de Letras com habilitação em Literatura. A decisão foi tomada pelo reitor Marcelo Augusto Santos Turine, pelo diretor do campus Osmar Macedo Jesus e outros membros do Conselho da instituição. Oa estudantes, no entanto, não foram escutados em nenhum momento.
Indignados com mais esse ataque, os estudantes organizaram um protesto no último dia 6. Com cartazes e palavras de ordem, os estudantes se concentraram no Restaurante Universitário da UFMS e caminharam até a BR-262, trancando o trânsito naquele momento.