Quase 400 empresas nacionais passaram ao controle de grupos estrangeiros, principalmente o imperialismo norte-americano, com quase 20% das aquisições, nos últimos 5 anos.
As operações de compra das empresas cresceram acentuadamente a partir de 2016, após o golpe de Estado com o impeachment da presidenta Dilma e vem crescendo ano a ano. Em 2017 as transações foram superiores em 40% com relação ao ano anterior e os valores envolvidos até agora giram em torno de R$133 bilhões.
Segundo analistas de mercado, a compra de participação em empresas nacionais decorrem de dois fatores. Por um lado, a excessiva liquidez de capitais existente no mercado mundial. Em outras palavras, o capital especulativo, a bolha financeira, provável causa da grande crise mundial que se avizinha. Por outro lado, a grande desvalorização das empresas brasileiras, que o analistas creditam à recessão econômica, mas que tem como elemento central os ataques à economia nacional, o principal objetivo do golpe de Estado, com operações como a Lava Jato.
Na realidade, o desmantelamento da economia nacional ocorrido até agora, ainda é café pequeno diante dos objetivos do que os golpistas pretendem fazer com o Brasil. O eventual ministro da Fazenda de um possível governo Bolsonaro – resultado da grande fraude eleitoral – já anunciou de público seu objetivo de privatizar todas as empresas estatais. Além da absoluta desnacionalização do país, serão milhões de desempregados, caso não haja uma grande resistência dos trabalhadores.
Aliás, a resistência a um provável governo da fraude eleitoral é questão chave na próxima etapa política. Os trabalhadores não têm tempo a perder. Organizar imediatamente uma massiva campanha contra o golpe, que tenha como eixo a luta pela liberdade de Lula, a denúncia da fraude eleitoral e pelo fora Bolsonaro é o único caminho para evitar a destruição do país e a política de fome e miséria que os golpistas querem no impor.