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Golpe deixou 80% dos trabalhadores na linha da pobreza

Os efeitos devastadores do golpe de Estado perpetrado pelas forças golpistas que tomaram de assalto o poder, estão presentes e se fazem sentir em todos os terrenos e aspectos da vida social do país. Desde 2015, quando os conspiradores iniciaram o processo de desestabilização contra o governo legitimamente eleito em 2014, cresceu exponencialmente em todo o país o fenômeno sócio-econômico que expõe mais acabadamente a obra de destruição dos golpistas contra a economia nacional, expresso no flagelo do desemprego, que neste momento, segundo dados do IBGE, atinge mais de 13 milhões de pessoas em todo o território nacional.

Com pequenas oscilações desde quando teve início a espiral de crescimento, os números e indicadores mostram que nestes últimos cinco anos a taxa de desemprego permanece basicamente inalterada, sem qualquer sinal minimamente alentador que aponte para uma recuperação. Ao contrário, todas as tendências apontam para um crescimento do percentual que vem sendo observado no período, indicando que a tendência de elevação é cada vez maior, agravada pela mais completa ausência de medidas que possam atenuar o desastroso quadro atualmente verificado.

Além do desemprego direto, que no primeiro trimestre do ano bateu na casa dos 12,7%, não pode deixar de ser registrada como números igualmente assustadores a chamada subutilização da força de trabalho, que atingiu o patamar de 25% no mesmo período. Traduzido em números, isso significa que “faltou trabalho para 28,3 milhões de pessoas no Brasil, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE” (UOL, 16/05). “O contingente de pessoas subutilizadas é recorde na série da Pnad Contínua, iniciada em 2012. O grupo reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego por motivos diversos” (Idem, 16/05).

A reforma trabalhista promulgada pelo impostor e golpista Michel Temer, longe de fazer recuar os números da tragédia social do desemprego – como a propaganda enganosa do próprio governo e do empresariado patronal golpista quis fazer crer – não só não abriu novos postos de trabalho, como serviu para que os patrões exploradores demitissem e recontratassem os mesmos trabalhadores por remunerações ainda menores, utilizando-se dos novos dispositivos constitucionais legalizados pela reforma. O que se viu como resultado da famigerada “Reforma Trabalhista” (leia-se destruição de direitos e conquistas) foi uma gigantesca migração de almas humanas para o trabalho informal e precarizado (Uber, Ifood etc.).

Toda essa gigantesca catástrofe social que o país vivencia mais agudamente neste momento é obra do golpe de Estado de 2016. A ação golpista operada pelo imperialismo e seus agentes serviçais internos empurrou e continua empurrando o país e o conjunto da sociedade, mas em particular os trabalhadores e suas famílias, para o precipício, para o mais completo caos. A economia do país afunda no pântano, sem que haja nenhum mínimo sinal de recuperação. Bolsonaro e Paulo Guedes representam a destruição da economia nacional, os ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores, a entrega dos ativos nacionais para o imperialismo. É preciso dar um basta a esta situação organizando a luta dos trabalhadores para exigir o fim do governo fraudulento, o que somente será possível através de grandes mobilizações orientadas pela palavra de ordem de FORA BOLSONARO, por novas eleições gerais, liberdade para Lula e anulação de todos os processos fraudulentos contra o ex-presidente.

 

 

 

 

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