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Intervenção Imperialista

Golpe de Estado avança na Bolívia

A onda de golpes de Estado na América latina segue com o imperialismo não aceitando a manutenção de governos nacionalistas

Nesta quinta (31) a OEA (Organização dos Estados Americanos) o Ministério das Colônias dos EUA, começou junto ao governo da Bolívia a revisão do processo eleitoral que deu vitória ao presidente Evo Morales (MAS – Movimento ao Socialismo).

A iniciativa da OEA e da UE (União Europeia), que num primeiro momento se contentaram em responder às denúncias de fraude da direita boliviana apenas defendendo que houvesse um segundo turno, é claramente uma interferência imperialista, colonial, no processo eleitoral da Bolívia e permite entender que o que está ocorrendo no país é o retrato da onda de golpes de Estado na América latina.

Na fase atual, o imperialismo não aceita governos nacionalistas como Lula (cassado e preso político dos golpistas), Rafael Corrêa (com mandato de prisão expedido), Evo Morales (enfrentando um golpe de Estado), Kirchner (mandado de prisão expedido) etc. Daí a necessidade de combater a eleição de Morales e tentar impor o golpista e direitista Carlos Mesa (CC – Comunidade Ciudadana).

Um fato que ilustra bem essa questão está nas mobilizações de rejeição às eleições terem sido convocadas por comitês cívicos regionais, organizações que agrupam representantes de instituições empresariais e sociais locais e se opõem a Morales desde o início de seu governo. O principal comitê cívico é o de Santa Cruz (maior cidade e motor econômico do País), dirigido sobretudo por setores empresariais. É como no Brasil o MBL (Movimento Brasil Livre), movimento da direita coxinha, ser mais forte em São Paulo, a cidade mais industrializada e mais progressista do país. Não tem nada a ver com a população ser de direita, mas sim com a burguesia procurar a todo custo controlar cidades que são um barril de pólvora prestes a explodir contra ela.

O principal dirigente do comitê cívico de Santa Cruz, Fernando Camacho não quer auditoria das eleições, mas sim uma nova eleição, cujas características não foram especificadas. Seguindo essa diretriz, os outros comitês cívicos aprovaram exigir a renúncia imediata do Governo e convocaram cercos humanos em torno das instituições do Estado. Entretanto, como resposta aos golpistas, camponeses e mineiros se concentrarão em torno do Palácio do Governo para defendê-lo. É uma defesa da promessa do governo indígena frente à invasão colonial.

A origem das manifestações contra Morales, que só tem maior adesão em Santa Cruz, Tarija e Trinidade, no sudeste do país são protagonizadas por jovens estudantes universitários, bolivianos de classe média e setores empresariais. Ou seja, o equivalente aos coxinhas brasileiros. Isso mostra a necessidade de defender a soberania do povo boliviano contra a ingerência do imperialismo, que quer derrubar o governo Morales e impor novamente um governo de direita a todos custo.

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