Na manhã desta segunda (05), moradores do bairro Anchieta, na zona norte do Rio de Janeiro, acordaram com as imagens da tentativa de assalto a um caixa eletrônico que ficava no interior de um supermercado.
Esta cena de violência, cada dia mais comum na cidade do Rio de Janeiro, é o reflexo das políticas golpistas de ataque à classe trabalhadora impetradas pelo atual governo de Pezão, dominado pelos militares através da figura do interventor General Braga Netto.
A intervenção militar na cidade do Rio de Janeiro, que teve início no dia 16 de fevereiro de 2018, recebeu investimentos bilionários por parte do governo federal e por parte de empresários, interessados na política de esmagamento da classe trabalhadora, que doaram armas e munições.
Após quase 8 meses de controle das forças de repressão do estado do Rio por parte dos militares, os índices do Observatório da Intervenção deixam claro que a intervenção não melhora em nada a segurança das pessoas.
O órgão registrou um aumento de 36% no número de tiroteios e de 80% no de chacinas. Já o número de apreensões de armas de grosso calibre caiu 39% no período, comparado com igual período do ano passado.
A intervenção militar no Rio de Janeiro se mostra como um laboratório de preparação para uma possível intervenção das forças armadas que pode se encaminhar para uma ditadura militar aberta.