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Goiânia: Guarda Civil atira em trabalhador uniformizado, colocando em prática proposta de Moro

Da redação – O técnico de refrigeração Mateus Batista Rodrigues (22) foi baleado na noite de quarta-feira (6) pela Guarda Civil Municipal de Senador Canedo, em Goiânia, enquanto instalava um aparelho de ar-condicionado em uma casa no bairro Jardim Novo Mundo. A Guarda Civil está sintonizada com a proposta de leis “anti-crime” do novo Ministro da Justiça, Sérgio Moro. O rapaz estava uniformizado e foi baleado no peito, encontrando-se internado e precisando ser operado.

Segundo o relato da família, que está indignada com o assassino, o rapaz foi atingido no telhado da residência enquanto trabalhava e sem motivo algum. O guarda, Rodrigo Fernandes, era vizinho do imóvel.

Outras pessoas envolvidas, afirmaram que o assassino municipal só não efetuou um novo disparo porque a dona da residência interveio.

“Não teve nenhum contato verbal antes do tiro. Só houve contato verbal após o tiro. Depois do tiro, a senhora que tinha contratado o serviço entrou no meio e pediu para o guarda não dar o segundo tiro, foi quando o guarda mandou Mateus descer do telhado. O rapaz [o atirador], pelo que o vizinho me falou, tinha bebido o dia todo”, afirmou uma entrevistada.

A Prefeitura informou que o guarda não estava em serviço, o que expressa um cinismo incrível, como se o fato de estar sem farda mudasse algo. No caso, o guarda civil e o atirador assassino são a mesma pessoa, pronto pra matar qualquer um.

Fato é que a nova política da extrema-direita está deixando esses assassinos à vontade para matar os trabalhadores. Neste caso, é improvável que o técnico uniformizado oferecesse algum risco ao psicopata armado, contudo, foi covardemente baleado e pode perder a vida por trabalhar. E ainda vale lembrar que o “guardinha” irá ao juiz, um burguês dessas grandes mansões onde os trabalhadores instalam ar-condicionados, e dará o depoimento de que se assustou com o homem trabalhando, quando decidiu atirar pra matar ao invés de tomar qualquer outra atitude. O juiz vai perdoá-lo caso as leis de Moro sejam aprovadas. Essa é a nova lei: a lei da burguesia e seus capangas matarem o povo. 

É preciso reagir, é preciso organizar a autodefesa independente dos trabalhadores e suas organizações. Todos esses aparelhos de repressão estão armados contra o povo que está morrendo aos milhares nas periferias e todo dia temos casos e mais casos de trabalhadores mortos “por engano” pela polícia.

É preciso construir Comitês de Autodefesa dos trabalhadores contra o golpe.

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