Através dos grandes capitalistas que atuam no futebol mundial, aos poucos, o VAR (Video Assistant Referee) começa a ser introduzido no futebol brasileiro e tem sofrido críticas das mais variadas, além da devida desconfiança total dos torcedores brasileiros.
Não poderia ser diferente, a Globo é a única emissora que fornece as imagens para os juízes virtuais do VAR, que ficam em cabines isoladas dos demais envolvidos na partida. Obviamente, se a Globo é quem dá o material para análise, certamente esse material não segue “neutro”, sem uma avaliação da emissora sobre determinado lance.
Alguns torcedores já estão se acostumando ao fato de não gritar gol e aguarda o que o VAR vai decidir. Todo lance, agora, está passível de revisão/anulação. É um decreto do fim do futebol tal como o conhecemos.
Esse recurso, o VAR, foi apresentado como uma tecnologia, neutra, imparcial, capaz de definir os lances duvidosos que o árbitro não conseguiu tomar uma decisão. Mas, como já vinha sendo denunciado por este diário Causa Operária, o mecanismo serve para controle total dos resultados dos jogos, de acordo com os interesses em disputa.
Começa a se desenvolver toda uma resistência contra o VAR no Brasil, também pelo fato de que esse recurso retirou boa parte da diversão dos jogos. E, a cada dia que passa, fica mais clara a intervenção externa nas partidas, denunciando que existe toda uma conspiração para acertar os resultados de acordo com as movimentações financeiras do esporte.
Não é por um acaso que a Globo, uma das principais manipuladoras de informações no Brasil, é quem fornece as imagens para o VAR. Nem um, nem outro tem o menor interesse na prática e no desenvolvimento do futebol, o único interesse aqui é o lucro que o esporte gera e, de maneira controlada, pode gerar.