Nesta terça-feira (19), o ex-chanceler do governo golpista de Michel Temer, Aloysio Nunes, se demitiu do seu cargo como presidente da Investe SP, agência paulista de estímulos a investimentos no estado, ou, em outras palavras, agência que privatiza tudo o que vê pela frente.
Aloysio está sendo investigado pela 60ª fase da Operação Lava Jato, que o acusa de receber um cartão de crédito vinculado a uma conta na Suíça de Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, homem que tinha cem milhões em dinheiro vivo num apartamento e que colocava as notas para secarem porque o lugar era muito úmido.
O ex-chanceler não é o único integrante do governo Doria que era ministro do governo golpista do Temer, temos Henrique Meirelles (Fazenda), Rossieli Soares (Educação) e Sérgio Sá Leitão (Cultura) que assumiram secretarias associadas aos seus antigos cargos como ministros. Gilberto Kassab (Casa Civil), Alexandre Baldy (Transportes Metropolitanos) e Vinícius Lummertz (Turismo) também fazem parte do grupo, completando assim 7 integrantes herdados do governo golpista Temer.
Doria colocou várias figuras duvidosas de Temer sob seu guarda-chuva. Ele se diz bolsonarista, o tucano é para São Paulo o que Temer foi para o Brasil, e Bolsonaro é a continuidade de Temer.
Essa é a turma anticorrupção. A turma onde Paulo Preto é encontrado com cem milhões em dinheiro vivo e uma conta com na Suíça com três vezes esse valor mas é solto duas vezes por Gilmar Mendes, a turma que da um golpe no governo Dilma eleito democraticamente e a turma que condena o ex-presidente Lula duas vezes sem ter qualquer tipo de prova.
Isso só demonstra mais uma vez que a nova política e o combate à corrupção sempre foram uma cortina de fumaça para dar o golpe de Estado e atender aos interesses do imperialismo, pois vemos que as figuras golpistas estão espalhadas no governo de Doria em São Paulo, portanto não há nada de gestor como se auto-intitulou o fascista Doria. Fora Doria e todos os golpistas!