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Governador assassino

Genocida, Witzel já está escolhendo quem vive e quem morre

Governador fascista do Rio de Janeiro que impor aos médicos e a população, diante de um protocolo de pontuação, quem vai ou não morrer

No Rio de Janeiro, médicos vão escolher quem vai ou não morrer, por falta de atendimento médico. Isto não é produto da epidemia do coronavírus mas à condição de destruição que a burguesia levou o SUS em nosso país com as políticas neoliberais.

O novo protocolo, foi publicado no diário oficial nesta quinta feira ( 07) no estado do Rio de Janeiro, vai orientar médicos a escolher quem terá ou não direito a um leito de UTI no estado, ou seja, quem terá o direito a vida assegurado.

Esse papel de carrasco desempenhado pelo governador fascista Witzel (PSC), que atira em escolas pública de helicópteros e tem sobre sua gerência uma das polícias que mais mata no mundo, foi dado aos médicos devido às circunstâncias mas é de inteira reponsabilidade do governador fluminense.

O protocolo leva em consideração algumas características do paciente, com uma graduação que vai pontuar quem tem direito à UTI ou não. A pontuação corresponde aos seguintes critérios:

Histórico clínico, nível de oxigenação, pressão arterial, plaquetas no sangue, doenças pré-existentes, câncer, insuficiência cardíaca, complicação pulmonares, doenças hepáticas ou renais.

O Conselho Regional de Medicina do estado do Rio de Janeiro tenta ponderar o imponderável. “Essa é uma pontuação que é utilizada em todos os hospitais do mundo. Não é do Rio de Janeiro ou do Brasil. Na verdade não é uma normatização. É uma recomendação.” A explicação deve ser dada de outro ponto de vista, essa é uma regra que esta sendo tomada no mundo inteiro diante da falência do sistema publico de saúde, mesmo em países ricos, isto é, de maneira mais ou menos intensa mas, de forma geral, essa é a politica levada adiante pela burguesia, que destruiu os sistemas de saúde, inclusive em seus respectivos países.

A justificativa sobre quem deve ou não morrer, que tal procedimento é também usado em outros países, não diminui a situação medonha, nesta lista de Schindler contemporânea, quem vai morrer aos milhares são os pobres, afinal, a classe média e a burguesia têm recursos financeiros para escapar do corredor da morte.

O protocolo vai excluir as pessoas mais vulneráveis, que estão nas periferias, tal resolução é contra princípios do SUS como a universalidade, que garante acesso a todos, a integralidade e também a equidade, a garantia de que as pessoas mais vulneráveis, que precisam mais, tenham acesso a leitos na UTI. Outra questão é a adoção de tal protocolo sem que antes tenham sido tomadas medidas para prover leitos para toda a população.

O governador fascista exige que os agentes de segurança do Estado tenham  prioridade.

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