O major- general Iraniano, comandante-chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã, Hosein Salami, declarou nesta quinta-feira que não descarta a possibilidade do Irã estar sendo vítima de ataque biológico por parte dos EUA . O general afirmou ainda que o Irã combaterá a epidemia, assim como vem enfrentando e superando situações críticas e que caso comprovada a suspeita, a doença “ retornará aos EUA “.
A republica Islâmica já registrou 3513 casos da doença e contabiliza 107 mortes , segundo o ministro da Saúde do Irã, Saeed Namaki , sendo o País o segundo mais atingido pelo coronavírus ( COVID-19) que tem na China a maior quantidade de vítimas. O país persa fechou todas as escolas e universidades até o final do ano civil do país, em 20 de março, em um esforço para impedir a propagação do vírus. Na terça-feira, a imprensa estatal anunciou que o chefe dos serviços médicos de emergência do Irã estava sendo tratado por coronavírus. Inúmeras autoridades iranianas de alto nível ficaram doentes com o vírus, entre eles, 23 parlamentares testaram positivo para a doença na República Islâmica, além de outras autoridades. Mohammad Mirmohammadi, membro de um conselho do líder supremo,morreu após ser contaminado.
Apesar das declarações do general não serem seguidas de provas, não é possível descartar a veracidade da denúncia de guerra biológica, uma vez que a República Islâmica está no centro dos conflitos do oriente médio como um dos principais entraves para o domínio e controle da região por parte dos EUA.
A possibilidade de ataque biológico não pode ser descartada inclusive pelo fato de que os Estados Unidos serem Expertise no uso de armas biológicas nos diversos conflitos nos quais estiveram envolvidos, com comprovação e reconhecimento mundial como na guerra do Vietnã, com o uso do Napalm.
Na década de 60, após a revolução cubana, o povo foi atacado sucessivamente por doenças inusitadas e até então desaparecidas. As autoridades cubanas denunciaram vários ataques organizados pela Operação Mongoose, entre eles a indução de pragas nas plantações de alimentos e doenças que incapacitavam os trabalhadores para a colheita da cana do açúcar, fundamental para a economia do país.
Em 1964, um carregamento de açúcar transportado pelo navio Britânico SS Streatham Hill , fretado pela URSS , foi contaminado quando parou em Porto Rico, levando uma doença que atacou as aves da ilha.
Ainda em 1964, nas áreas rurais de Sancti Spíritus, desceram objetos brilhantes que, ao colidirem com a terra, dissolveram-se espalhando uma substância gelatinosa que foi diluída em horas.
O governo Estadunidense sempre negou os ataques, porém quando o contrarrevolucionário de origem cubana Eduardo Arocena Pérez, líder da organização terrorista Omega-7, foi considerado culpado de atos violentos cometidos nos Estados Unidos, este confessou que A missão de seu grupo era “obter certos germes e introduzi-los em Cuba”.
A Revista Científica cubana Bohemia, publicou estudos que apontam a introdução de surto de dengue hemorrágica em Cuba em 1981. Os estudos indicaram que a cepa causadora da epidemia era semelhante ao que atingiu os soldados americanos no Vietnã, portanto o foco da epidemia deveria estar nos EUA e não em Cuba , apontando assim a possibilidade de inoculação da doença como fruto de ataque biológico.
As afirmações como a do general Iraniano não devem ser desconsideradas nem muito menos tomadas como fantasiosas, pois trazem à tona tanto a gravidade do conflito político na região diante da dificuldade de seu controle pelo imperialismo , como também a infinita disposição dos EUA em destruir seus inimigos colocando a ciência à serviço de seus interesses, haja visto os diversos relatos ao longo do século XX.