Com a entrevista do golpista Paulo Guedes, ministro de Bolsonaro, para a Globo news, no dia 17, onde ele afirma que várias empresas estatais serão privatizadas, incluindo aí os Correios, os trabalhadores da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) entraram em estado de alerta.
Até porque, para os trabalhadores, privatização significa perdas de direitos trabalhistas e demissão, experiência do governo neoliberal de FHC (Fernando Henrique Cardoso) nos anos 90.
Para confundir e desarmar os trabalhadores dos Correios, que ficaram em pavorosa com as declarações do ministro golpista de Bolsonaro, o general golpista que preside os Correios, Juarez Aparecido de Paula Cunha, escreveu em seu twitter que a declaração de Paulo Guedes ainda não é oficial, que faz parte apenas de uma campanha da imprensa em favor da privatização dos Correios.
O general Juarez Cunha quer desarmar os trabalhadores, que se preparam para lutar contra o governo privatista de Jair Bolsonaro, com a conversa fiada de que a privatização dos Correios não está certa.
O que o general Juarez não explica em sua rede social é a seguinte contradição: se ele não apoia a privatização dos Correios, porque então ele anunciou que tem como proposta demitir 20 mil trabalhadores dos Correios, no momento em que a empresa precisa contratar mais 100 mil trabalhadores para dar conta da demanda de serviço que só cresce no serviço postal brasileiro?
A declaração do general de ser contra a privatização não combina com sua política de atacar os trabalhadores e seus direitos.
Para não ser pegos de “calça curta” os trabalhadores dos Correios precisam se organizar imediatamente contra a privatização da empresa, a começar pela formação de comitês de luta contra o golpe, pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas e pela liberdade de Lula.