O general golpista Floriano Peixoto, atual presidente golpista da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) protocolou na tarde dessa sexta-feira (30-08) no TST (Tribunal Superior do Trabalho) um documento (publicado abaixo) de recusa por parte da ECT e do governo golpista de Jair Bolsonaro de continuar as negociações do acordo coletivo de trabalho com os representantes dos trabalhadores dos Correios, com a prorrogação de mais 30 dias do acordo vigente, conforme proposta do próprio TST.
Para o general golpista, o atual acordo coletivo de trabalho da categoria dos Correios precisa ser enxugado ao máximo, visando a privatização, a ponto do golpista colocar nas suas declarações que irá transformar os “carteiros motorizados” em terceirizadas. Como pretexto o general apresenta a fábula de que o custo desse trabalhador é de R$ 10 mil por mês, enquanto um terceirizado custaria R$ 2.5 mil por mês.
Também é mencionado no documento encaminhado ao TST pelo general golpista, que o governo fraudulento de Jair Bolsonaro tomará medidas de urgência para reduzir ainda mais os gastos com os recursos humanos da ECT, que segundo eles abrange 62% da receita da empresa. Isso significa que as demissões em massa nos Correios será a próxima meta dos golpistas que controlam a ECT.
A posição truculenta do general golpista Floriano Peixoto, braço direito do fascista Jair Bolsonaro só deixa mais mais evidente de que a posição dos sindicalistas dos Correios, ligado ao Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e direitoria do Sintect-MG – LPS) de ficarem com o “penico” na mão em frente ao TST, para conseguirem uma ajuda dos ministros biônicos do Tribunal, inimigos dos trabalhadores, é uma fantasia de criança.
O documento é uma declaração de guerra, o governo fraudulento de Bolsonaro, através desse general golpista está dizendo claramente, não vamos manter mais a empresa ECT, como empresa pública, vamos entregá-la para os parasitas do mercado privado, e para isso, precisamos acabar com os direitos e benefícios conquistado pelos trabalhadores dessa empresa, portanto, não vamos dar nenhum centavo no acordo, e ainda queremos cortar seus benefícios, igualando-os a um trabalhador terceirizado.
Somente a mobilização combativa, o enfrentamento da categoria com esse governo pode impedir essa política de lesa-pátria, somente a greve com ocupação dos prédios dos Correios pode impedir a extinção da ECT, não tem saída “institucional”, e para que isso se aconteça de forma consciente por parte dos trabalhadores é preciso alinhar toda a categoria contra esse governo golpista, através da palavra de ordem de Fora Bolsonaro, inimigo dos trabalhadores, e leve todos os golpistas.
É preciso uma grande mobilização para as assembléias já convocadas para o dia 3, terça-feira, e que se exija dos sindicatos que ainda não convocaram que o façam, imediatamente. Se as direções não convocarem as assembléias em sindicatos dominados por pelegos que tradicionalmente traem a luta da categoria e procuram semear a divisão, como as diretorias do Sintect’s de São Paulo e Rio de Janeiro, a oposição e a direção da Fentect devem convocar a categoria.
Não é hora de vacilar. Parar toda a ECT e ocupar os prédios. Convocar um Encontro Nacional Extraordinário, com delegados de base, eleitos em assembleias e nos locais de trabalho para organizar a luta geral contra as privatizações.
Veja abaixo o documento da direção da ECT.