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General de Bolsonaro: “ditadura militar sofre preconceito do povo”

Em entrevista concedida para a Folha de S. Paulo, o futuro comandante do Exército, escolhido por Jair Bolsonaro, general Edson Leal Pujol, foi mais um a declarar que a regime militar, que impôs ao País uma ditadura por quase 25 anos, não era “assim tão ruim”. Na linha da declaração do presidente do STF, Dias Tóffoli, que, “assessorado” pelo general Fernando Azevedo, declarou em evento que deveríamos chamar a ditadura militar de “movimento cívico”, Pujol afirmou que há “preconceito” nas análises do que houve no Brasil nas últimas décadas.

As torturas, execuções, perseguições políticas, desaparecimentos causados pelos anos de governo dominado pelos generais desde o golpe de 1964 são “preconceito”ou ainda, nas palavras da moda usadas por Pujol, uma “doutrinação” que tenta “influenciar o pensamento das pessoas”.

As opiniões extravagantes sobre a ditadura militar tem sido um ponto comum entre elementos do futuro governo Bolsonaro. Mais do que simplesmente demonstração de ignorância, as opiniões positivas sobre a ditadura militar, ditas abertamente na imprensa, mostram que esses elementos são defensores de um regime ditatorial, de perseguições, assassinatos e tortura contra o povo. Esse é o subproduto do golpe de Estado no Brasil, que trouxe à tona o pensamento reacionário que estava escondido depois do fim da ditadura. Mais do que isso, o aprofundamento do golpe está levando ao poder o setor mais reacionário do País.

Leia a declaração do general Edson Leal Pujol sobre o tema na entrevista para a Folha:

“O general Augusto Heleno, futuro GSI, disse que diminuiu o “ranço” contra os militares. O sr. concorda?

Existe desinformação. Nos últimos anos, muitas pessoas estavam na rua pedindo a volta dos militares. Há certo preconceito na análise do que aconteceu no Brasil nos últimos 50, 60 anos. É muito mais desinformação do que ranço. Quando a desinformação é elevada a um grau maior, chega próximo à doutrinação, de tentar influenciar o pensamento das pessoas, intensificar opiniões. Isso pode levar as pessoas a terem um preconceito, um ranço. Tem pessoas que nasceram muito depois do período dos governos militares e falam como se tivesse vivido aquele período de coisas que aconteceram. Por outro lado, muitas pessoas que têm opinião contrária. É muito mais uma leitura daquilo que aconteceu, de opiniões divergentes. Então é óbvio que nós, militares, somos atingidos pelas opiniões contrárias, que nos imputam responsabilidade por algumas coisas. Acho que a história, com o tempo, vai limpar essas diferenças de opiniões e trazer um equilíbrio entre as opiniões divergentes.”

É preciso derrotar o golpe e colocar de volta no canil a extrema-direita, representada pelos generais herdeiros da ditadura.

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