Pela sexta rodada do campeonato brasileiro, no sábado, se enfrentaram Botafogo (RJ) e Internacional (RS). O clube gaúcho chegou como favorito pela campanha inicial nas 5 primeiras rodadas com 4 vitórias e uma derrota, que já o colocava como primeiro colocado do campeonato, enquanto o Botafogo registra uma vitória e três empates.
O jogo se iniciou com ímpeto da equipe do sul, que abriu 2×0 com gols de Thiago Galhardo e Boschillia. Mas os donos da casa reagiram e foram em busca do empate e com boas jogadas balançaram as redes, com Matheus Babi e Bruno Nazário. Mas ambos fora anulados pela arbitragem de vídeo, o VAR.
Os dois gols foram regulares. No primeiro lance, aos 42 minutos do primeiro tempo, o árbitro de vídeo assinalou impedimento em ação de Rhuan que tabelou com Foster que tocou para Matheus Babi, que após bloqueio do zagueiro, bola sobrou para o atacante que marcou.
No vídeo é claríssimo que o atacante se encontrava na mesma linha do último defensor, dando condições ao jogador, situação que árbitro e bandeirinha concordaram e assinalaram gol, no entanto entrou em ação o VAR e os três árbitros de vídeo ordenaram a anulação do gol do time da Estrela Solitária.
Novamente no segundo tempo em lance que resultou no gol de Bruno Nazário o árbitro foi acionado pelo VAR para verificar um choque entre Babi e Patrick na origem do lance, onde na realidade o atacante botafoguense chega primeiro , toma o espaço e protege a bola com o corpo legalmente. No lance, nem bandeirinha, nem o árbitro Thiago Duarte Peixoto em sua interpretação do ato, perceberam ilegalidade, mas por orientação do VAR, o árbitro assinalou falta e anulou o segundo gol da partida pelo Botafogo. Outra denuncia que tem que ser aqui dita e que é reforçada por muitos árbitros é que há lances do futebol, como o caso do segundo gol da equipe carioca, em que a interpretação do árbitro é que deve decidir e o segundo gol era caso fiel desta situação. Não poderia haver sequer insinuação externa.
Além do que o Var impõe para os árbitros e bandeirinhas de campo, uma enorme pressão social para um árbitro que se negue a ir contra a decisão do Birô político da CBF, colocado na salinha de ar condicionado e que supostamente teriam as melhores condições de decisão.
Árbitros convidados por emissoras de TV para comentar o jogo foram taxativos, em nenhum lance houve irregularidade.
Ao final do jogo, que deu a primeira derrota ao Botafogo no campeonato, Gatito, goleiro e ídolo da torcida revoltado com a interferência criminosa do VAR, ao sair e passar pelo equipamento de TV do VAR, acerta um chute no totem que derruba o equipamento, situação que exprimia a dignidade do atleta que após o seu esforço(com grandes defesas) e da equipe foram penalizados com a retirada de seus gols legítimos.
Nas redes sociais a revolta foi generalizada contra o Var, como no comentário a seguir: “Isso que aconteceu no jogo do Botafogo agora prova que a presença do árbitro no futebol brasileiro é INDIFERENTE. O cara VÊ o lance, manda a jogada seguir e em seguida é chamado pelo VAR pra anular um lance interpretativo. Bizarrão.”
O comentário acima exprime o que há muito tempo este jornal denuncia a criação do VAR para manipular resultados.
Pelo seu ato, o goleiro pode ser punido por comitê arbitral da CBF e fica aqui a defesa deste diário, contra qualquer punição ao goleiro paraguaio do Botafogo e pelo fim do mecanismo de interferência sagaz nos resultados do futebol.
Extremamente propagandeado pela imprensa golpista, o VAR claramente demonstra seu propósito. É um sistema político para controlar os resultados do jogo.
Por detrás de discursos de “jogo limpo”, o que existe é um sistema que influencia os resultados dos jogos, diretamente e, consequentemente, dos campeonatos.
Além disso, o VAR simplesmente acaba com todas as raízes do futebol, é mais um ato arbitrário, demagógico e que serve para atacar o futebol, o esporte enraizado na cultura popular do povo brasileiro.