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Parar para não morrer

Ganância dos patrões e o covid-19 em operários de frigoríficos

Em Rio Verde(GO) casos de covid-19 passaram de 241 para 4.024, 1.669,71% e, em Dourados(MS) de 236 para 2670, ou seja, 1.131,359%, casos entre oito e 28 de junho, em MT é idêntico

Não é necessário afirmar que os patrões de frigoríficos e seu governo, como o fascista Bolsonaro, estão utilizando os trabalhadores como verdadeiros escravos como uma única preocupação que é a manutenção dos lucros e aumento do Produto Interno Bruto (PIB), onde esse setor é responsável por aproximadamente 10%.

Em Mato Grosso do Sul, Dourados teve aumento de 1.131,359% de casos de coronavírus

No município de Dourados, cidade de Mato Grosso do Sul, da prefeita Délia Razuk do golpista PR, os casos de coronavírus subiram de 236 para 2670, ou seja, 1.131,359%, uma cidade cuja sua principal atividade industrial está ligada aos frigoríficos e, a falta de interesse dos patrões genocidas, em preservar a vida dos funcionários, que são feitos de escravos para garantir o lucro desses escravagistas.

Em Guia Lopes da Laguna, de quase 10 mil habitantes, em maio. Cerca de 90% dos casos da cidade, na época, eram de funcionários de uma empresa de alimentos.

O governo, para justificar o injustificável, como foi relatado no Correio Brasiliense de ontem (03) através do procurador-geral de Dourados, Sérgio Henrique Pereira Araújo, disse ele que “acredita que o alto número de contaminados não tem relação com o frigorífico”. “Ampliamos uma testagem para conter a contaminação. Por isso, os números que temos são muito maiores em relação a Campo Grande”. “Ele diz que a situação está sob controle, mas aventa possibilidade de que as regras de isolamento da cidade fiquem mais rígidas nas próximas semanas”. Em primeiro lugar, a afirmação de que há uma maior testagem em Dourados é falaciosa, pode-se ver as subnotificações em todo o país, em todos os estados e municípios e, em um estado, bem como seus municípios, onde dizem que Síndrome Respiratória Aguda Grave, como as causadas por coronavírus, não têm causa identificada, “mas não é Covid-19”, não se pode, de nenhuma forma dar algum crédito, por mínimo que seja. O próprio Procurador da prefeitura golpista se atrapalha, quando afirma que a situação está sob controle, mas as regras precisam ser mais rígidas, ou seja, se está sob controle, porque regras mais rígidas.

Em Goiás, Rio Verde teve crescimento de 1.669,71% de casos de coronavírus

O caso mais crítico é o da cidade de Rio Verde, que concentra um grande número de frigoríficos e passou de 241 para 4.024 casos entre oito e 28 de junho. Isso porque, desde o início de junho, pelo menos 15 mil trabalhadores das sete principais indústrias da cidade começaram a fazer testes para diagnosticar a Covid-19. Só no dia 9 de junho, mais de mil casos foram diagnosticados e, no dia 14, um funcionário de 36 anos da BRF morreu por conta da doença.

Em Mineiros, um frigorífico chegou a ser interditado pela prefeitura após 43 trabalhadores testarem positivo para a Covid-19. (G1 – 02/07/2020)

Frigoríficos de Mato Grosso são proibidos de exportar

A situação dos frigoríficos em Mato Grosso do, apesar de ser escondida a sujeira por debaixo do tapete é idêntica a de seus estados vizinhos, não por acaso, no estado, dois frigoríficos foram proibidos de exportarem à China, e a proibição está relacionada ao contágio pelo coronavírus, as empresas envolvidas são, Marfrig, de Várzea Grande e Agra de Rondonópolis, no entanto, desde o início das contaminações dos operários nos frigoríficos procuraram esconder o que vinha ocorrendo no setor e mesmo agora, continuam com a política de deixar os trabalhadores no olho do furacão, totalmente expostos ao contágio, estando à sua própria sorte.

JBS/Friboi o campeão em trabalho escravo

O JBS/Friboi, de Passo Fundo/RS, que também foi impedido de exportar para o país asiático, que não é do Mato Grosso, foi impedido pelo próprio Ministério Público do Trabalho (MPT), uma vez que conseguiu ser interditado três vezes seguida, esse grupo é campeão em acidentes e doenças do trabalho e, agora, sem medo de errar, todas as suas fábricas, espalhadas pelo Brasil têm casos de contágio pelo coronavírus.

O engodo do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)

Marfrig e BRF – Brasil Foods, como sempre, tentam se esconder por detrás das propostas que são ocas, no que se refere às condições de trabalho em seus frigoríficos, essas duas empresas firmaram com o MPT o Termo de Ajustamento de conduta (TAC), porem, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e vários outros estados da nação, existem em seus frigoríficos um contingente enorme de trabalhadores contaminados e morrendo.

No Marfrig, como foi relatado acima, um de seus maiores abatedouros foi interditado para exportação.

Está passando da hora de por um freio na atitude desses patrões escravagistas, bem como seus governos que, para fazer com que não haja redução em seus lucros, levam centenas de milhares de trabalhadores à exposição do coronavírus e à morte.

Não há outra alternativa a não ser a paralisação dos frigoríficos, para que seja preservada a vida dos operários e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) deve tomar a frente dessa luta, juntamente com diversas entidades, tanto do movimento operário e popular, assim como, as comunidades indígenas, etc..

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