O G7, grupo dos 7 países imperialistas mais ricos, nunca ajudou ou teve a intenção de desenvolver a Amazônia. No ano de 1992, durante o governo neoliberal de Fernando Collor, o G7 injetou cerca de 463 milhões de dólares para que a Amazônia se tornasse intacta. O programa foi um sucesso na visão dos imperialistas, o que resultou em um programa mais ampliado para outros países explorados com florestas. Ao contrário do que possa parecer, o G7 nunca teve a intenção de manter florestas intactas, mas sim, tem a intenção de que as áreas que eles não podem explorar, não sejam exploradas por outros países, no caso, o Brasil.
Além de injetarem dinheiro para a manutenção da floresta, o G7 mapeou o território brasileiro na Amazônia por meio do programa SLAPR, em que por meio de satélites, mapeava a vegetação nativa em propriedades rurais no país, em um claro movimento para conhecer os recursos naturais da região em vista de uma futura intervenção, ao mesmo tempo que faziam as propriedades terem uma porcentagem de área nativa à força.
O imperialismo Francês, assim como todos os outros países imperialistas, não se importa com a preservação do meio ambiente. O que eles desejam é que o meio ambiente seja explorado por eles e não pelos países pobres. Se se importasse com a Amazônia, Macron começaria preservando a parte pertencente à Guiana Francesa, que sofre com uma gigantesca exploração de empresas francesas em sua região amazônica, sendo até hoje colônia francesa.
É necessário que a esquerda tome partido contra o imperialismo e suas intervenções em território brasileiro. A Amazônia é do povo brasileiro e assim deve permanecer. Ao mesmo tempo, é necessário que a esquerda peça cada vez mais o “Fora Bolsonaro” como meio de proteger a floresta e o território brasileiro. Bolsonaro se finge de nacionalista, enquanto entrega de bandeja todos os recursos naturais e industriais brasileiros para o imperialismo norte-americano.