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Controle no futebol

Futebol: a luta contra o racismo não pode servir aos capitalistas

A imprensa burguesa internacional defende os métodos intervencionistas da UEFA.

A imprensa burguesa há muitos anos vêm dando destaque aos casos de racismo no futebol. O foco maior tem sido aqueles casos que acontecem nos gramados  europeus, nas ligas mais endinheiradas. A burguesia exerce uma pressão pela moralização constante de tudo que exista. É por isso que, pela não manifestação do fenômeno nestes campos tão rentáveis, a entidade maior do futebol na Europa, UEFA, definiu diretrizes para que os árbitros lidem com essas situações dentro do estádio.

A proposta seria, de acabar com o jogo nos lugares em que a torcida expresse qualquer comportamento que possa ser considerado racista. Através de diretrizes oficiais definidas em uma reunião do Comitê Executivo da entidade em 2009 foi definido um protocolo em três passos. O primeiro passo seria que o árbitro paralisasse o jogo. Em seguida ele deveria solicitar que a instalação sonora do estádio faça um comunicado pedindo o fim destas manifestações. Em seguida, define, em caso reincidência, que o jogo seja paralisado por 5 à 10 minutos. Nesse momento os jogadores devem se dirigir aos vestiários e um novo comunicado será feito.

Após estas duas tentativas, o árbitro – auxiliado por quarto árbitro e delegado da UEFA presente no local – pode finalizar o jogo independentemente do resultado, mesmo sem consentimento dos jogadores e técnicos. Essa política leva a impossibilidade de ambos os times buscarem o resultado esperado, além de possibilitar a manipulação. Pois é através de uma análise subjetiva do delegado que a orientação virá. Um delegado mal intencionado, por exemplo, pode pressionar o árbitro e este pode capitular em favor de determinado resultado.

Diante da crise política do VAR, a burguesia tenta empurrar de toda forma o controle do futebol por tecnologias. A questão é que essas tecnologias não impedem que ações anti desportivas aconteçam. Da mesma forma, também não acabam com o racismo. O fenômeno do racismo é anterior ao capitalismo, mas foi incorporado pela burguesia que se constitui também através da escravização dos povos africanos, não se limitando a isso. É tentar tapar o sol com a peneira tomar esse tipo de atitude de controle do jogo.

Nesse sentido, incentiva a burocratização e elitização do futebol. Esta propaganda faz com que aos poucos a população tenda a se acostumar com o controle absoluto do esporte. Não é aceitável que a população engula esse tipo de campanha falsa a respeito do racismo. É uma tentativa de confundir a população a respeito de quem explora e mata o povo negro há séculos para dar uma reciclada no capitalismo através destas campanhas.

Por isso é preciso que a população rejeite completamente estes controles do esporte mais democrático e mais popular do mundo. Não se confundir com campanhas demagógicas da direita é o primeiro passo. O racismo, por ser parte consolidada do sistema capitalista, não irá acabar sem que o socialismo seja alcançado. Em seguida, é preciso que hajam campanhas para o fim destes retrocessos no futebol, unificando torcedores de todos os times para combaterem os desmando das instituições burguesas do futebol.

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