Da redação – Um mecânico petroleiro faleceu neste domingo (25/11) na unidade PNA-2, localizada na na Bacia de Campos. Segundo informações oficiais do Sindipetro-NF. Sandro Ferreira da Silva realizava manutenção em um guindaste quando foi esmagado pelo mesmo. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que irá investigar as causas e denunciou a falta de verbas do governo golpista.
Segue a nota de Luto do Sindipetro-DF:
“O coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, deve embarcar ainda hoje na plataforma PNA-2, na Bacia de Campos, para atuar na comissão que investiga o acidente que causou a morte, às 14h30 deste domingo, do petroleiro Sandro Ferreira da Silva, 43 anos. O horário do embarque, que deve ocorrer no final da tarde, ainda será confirmado pela Petrobrás.
Funcionário da empresa RIP Kaefer, Sandro realizava manutenção em um guindaste e, de acordo com as informações iniciais, teria sido esmagado pelo equipamento.
Mesmo após a morte ter sido divulgada por diversos portais de notícias e redes sociais, a família do petroleiro, que mora em Marataízes (ES), só foi comunicada oficialmente por representantes da empresa RIP Kaefer por volta das 21h deste domingo.
Embora não represente os empregados da RIP Kaefer, o sindicato atua no caso desde que foi informado da morte e está à disposição dos familiares e colegas de trabalho do petroleiro. A entidade orienta a categoria a enviar informações sobre as condições de segurança na PNA-2 e em outras áreas operacionais para denuncia@sindipetronf.org.br ou fazer contato pelos telefones da diretoria (aqui).
‘Os petroleiros, independentemente da empresa em que atuem, são os nossos olhos a bordo e nas bases de terra. E são eles que mais conhecem a realidade. Por isso é muito importante que mantenham o sindicato atualizado sobre as condições de trabalho’, afirma Bezerra.
O Sindipetro-NF prioriza o tema da segurança no trabalho em sua atuação e denuncia há anos a precarização das condições de atuação dos petroleiros, especialmente daqueles que estão empregados em empresas do setor privado, que são as vítimas mais recorrentes de acidentes.
Uma das conquistas do sindicato na luta contra a falta de segurança do trabalho é justamente a participação de um representante da entidade nas comissões de investigação dos acidentes. Para Bezerra, esta presença é particularmente importante neste momento, quando os trabalhadores estão ainda mais vulneráveis.
‘Vivemos um momento grave de perda de direitos e isso tem um grande impacto na segurança. Cada vez mais trabalhadores estão sendo tratados como números, como peças que podem ser trocadas, e não podemos jamais admitir isso’, afirma o sindicalista.”